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Você já parou para pensar na importância de um condomínio? Apesar de exigir cuidado durante a implantação e contratação de funcionários, ele é necessário para manter o vínculo com os moradores e compreender as exigências para melhorias.
Para isso, é indicado que profissionais bem capacitados sejam escolhidos para gerenciar a propriedade.
Já para quem compra um imóvel, é fundamental que haja uma incorporadora para administrar o projeto do empreendimento imobiliário e alinhar às necessidades do condomínio.
Administrador
A escolha desta função é considerada importante, pois será a base da administração do condomínio, cuidando das finanças e questões legais junto ao síndico. Essa escolha ocorre na Assembleia de Instalação do Condomínio. O evento é obrigatório e, nele, são criadas em conjunto as bases para a administração.
De acordo com Marco Antônio Dosualdo, sócio-proprietário da BRCondos Administradora de Condomínios, de São José do Rio Preto (SP), a assembleia é o ponto inaugural da consolidação do condomínio.
“A assembleia marca o nascimento, a entrega das unidades para os proprietários, promove a organização da vida em condomínio”, resume o especialista na área.
Marco Antônio, diz que caberá ao administrador dar o suporte, desde o início, sobre a previsão orçamentária para as despesas futuras. Além disso, outras tarefas recorrentes são supervisionar os funcionários do condomínio, como as equipes de limpeza, portaria e zeladoria.
“Quem cuida, quem faz a gestão a partir daí é o síndico junto ao conselho, sendo apoiado pela administradora”, afirma o empresário, que reforça a importância da boa relação e diálogo entre os envolvidos com a construtora.
Síndico
A escolha do síndico também é de extrema importância. Na primeira gestão do condomínio é realizada pela empresa implantadora, levando em consideração experiência, habilidades técnicas e expertise na área de sindicância.
“A relação com a construtora e administradora é estritamente comercial, sendo o síndico contratado pela construtora através de análise e comparativos de currículos”, explica o advogado e síndico profissional Willian Nogueira.
Fonte G1
Até o momento, sete condomínios de cinco bairros da Capital registraram ocorrência
A Polícia Civil realiza, na manhã desta sexta-feira (15), operação policial contra uma administradora de imóveis suspeita de se apropriar de valores de condomínios em Porto Alegre. Os valores, conforme investigação policial, ultrapassam R$ 1 milhão.
Na ação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão. Um na sede da empresa Promark, no Centro Histórico da Capital, outro na casa do sócio-proprietário e um em Santana do Livramento, na Fronteira Oeste, em outra unidade da empresa.
Conforme o delegado Vinícius Nahan, da 2ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, a administradora, que tem 22 anos de atuação no mercado, se apropriou de valores de fundo de reserva, fundo de obras, taxas e impostos não pagos, contas de água e luz.
"Após a operação em outra imobiliária, os síndicos passaram a analisar o trabalho das administradoras. Nesse caso, um síndico percebeu que contas estavam em atraso. A administradora pagava somente os meses para não haver o corte de água e luz", explicou o delegado, sobre um dos casos investigados.
Em outro condomínio, a construtora que executou uma reforma não estava sendo paga. O síndico então pediu a rescisão do contrato e devolução do fundo reserva, o que não ocorreu. Somente neste prédio, o prejuízo é de R$ 298 mil.
"A investigação é por apropriação indébita, quando o suspeito se apropria de valores. Ainda não identificamos fraudes e notas frias nesse caso", completou.
Por isso, também foram cumpridas ordens de bloqueio de bens, para garantir o ressarcimento das vítimas futuramente.
Foram identificados desvios em pelo menos sete condomínios de cinco bairros de Porto Alegre (Partenon, Vila Nova, Centro Histórico, Cidade Baixa e Menino Deus). A administradora é responsável pela gestão de cerca de cem condomínios. Procurado, o proprietário da empresa informou que não vai se manifestar no momento.
Imobiliária Menino Deus
A Polícia Civil afirma que o esquema foi denunciado após operação semelhante, envolvendo a Imobiliária Menino Deus. Em agosto, agentes da 2ª Delegacia de Polícia cumpriram mandados de busca e apreensão por suspeita de apropriação indébita e furto qualificado. Nesta investigação, já são mais de 150 registros de ocorrência e um prejuízo estimado em R$ 7,2 milhões.
Com a repercussão do caso, síndicos e moradores passaram a analisar com mais cuidado as contas e perceberam os indícios de fraude.
Fonte: Gauchazh
Um homem e sua esposa foram denunciados pelo Ministério Público pela suspeita de desvios que chegam a cerca de R$ 500 mil reais de um condomínio em Uvaranas. As investigações da Polícia Civil concluíram que o homem, que era síndico, desviava os valores para sua conta pessoal e a da cônjuge. Eles também são suspeitos de ameaçar testemunhas. O delegado Derick Moura Jorge comentou o caso nessa terça (7).
A partir de denúncias realizadas junto à Polícia Civil, o 2º Distrito Policial de Ponta Grossa apuro que um homem de 37 anos de idade, em conluio com a sua esposa, de 41 anos, apropriou-se indevidamente do valor que seria destinado ao pagamento das despesas de água, luz e verbas trabalhistas de um condomínio em PG com cerca de 240 unidades habitacionais.
Foi representado pelo acesso a toda a movimentação financeira do condomínio relativa ao período em que o investigado foi síndico. Tais documentos revelaram que entre os anos de 2018 e 2023, o investigado transferia de forma injustificada valores das contas bancárias do condomínio para as suas contas pessoais e da esposa. No início, as transferências eram de valores pequenos, mas passaram a aumentar ao longo dos anos.
A investigação também teve acesso a demonstrativos de dívidas existentes do condomínio, as quais totalizaram um montante de cerca de R$ 900 mil. Ou seja, o desvio de quase meio milhão de reais efetuado pelos investigados resultou em diversas dívidas condominiais.
Intimidação a testemunhas
Além disso, os policiais constataram que os investigados passaram a ameaçar de morte as possíveis testemunhas do caso, mediante o envio de mensagens de áudio e texto.
O Inquérito Policial relativo ao caso foi finalizado e encaminhado ao Ministério Público, que ofereceu denúncia contra os investigados pelos crimes de furto qualificado pelo abuso de confiança e pelo concurso de agentes, cometidos por 230 vezes, bem como por coação no curso do processo.
Os investigados encontram-se com as suas contas bancárias e bens bloqueados com o intuito de reparar o dano ocasionado pelas suas condutas.
Fonte: dcmais