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O elevador do condomínio travou. O que devo fazer?

     Qual a maneira correta de agir quando o elevador entra em pane e há moradores dentro? Conheça os procedimentos:

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     É só apertar o botão do elevador e ele chega. Leva para cima e para baixo o dia inteiro. No meio do caminho pode acontecer de parar. Porém, como é algo que não costuma acontecer com frequência, quem mora em apartamento normalmente não está preparado para a parada repentina e acaba deixando o pânico invadir a situação. Nesta hora o treinamento adequado dos funcionários do prédio é fundamental.

     As causas mais comuns de falhas são a falta de manutenção e de energia elétrica, mas mesmo quando falta luz, o freio mecânico é acionado para não provocar a queda brusca.

     Transportar uma carga maior do que a capacidade máxima, solicitar todos os elevadores ao mesmo tempo, infiltração na casa de máquinas, lixo no poço do elevador, entre outras coisas, são fatores que também afetam o bom funcionamento do equipamento. O primeiro ponto importante, portanto, é o condomínio estar atento à regularidade nas manutenções, e deixar claro aos moradores que eles podem contribuir utilizando-o de forma correta.

     Muita calma nessa hora

     Para tranquilizar quem ficou preso e realizar a retirada com segurança e rapidez, “os funcionários do condomínio podem ser capacitados por cursos ministrados pela empresa que realiza a manutenção dos elevadores no condomínio, mas isso não os torna aptos para realizar o resgate”, explica Glauber Augusto, da Basic Elevadores.

     De acordo com Augusto, o Corpo de Bombeiros também pode realizar o resgate, entretanto o mais recomendável é que empresa responsável pela manutenção seja acionada para não haver nenhum dano à porta do elevador.

     Contato com a portaria – A estudante de medicina Bárbara Pimentel passou recentemente pela experiência de ficar presa no elevador. Junto da mãe e de outros condôminos, o equipamento travou entre o 6º e 7º andar do prédio. “Quando ele travou, deu uma balançada, parecia que iria cair, mas estabilizou”, relata.

     Assim que o incidente ocorreu, uma das pessoas presas acionou o socorro pelo interlocutor no painel do elevador. Segundo Glauber, da Basic Elevadores, é o procedimento correto. “O usuário preso deve manter contato com a portaria pelo interfone e os funcionários do prédio deve ajudá-lo a manter o controle”, pontua.

     Neste caso, porém, o resgate não foi realizado da maneira certa. Após 20 minutos dentro do elevador, o zelador e o porteiro do prédio retiraram quem estava preso, o que não é recomendado, pois pessoas não autorizadas podem ocasionar acidentes. O ideal é sempre aguardar a chegada da equipe especializada ou, em alguns casos, do Corpo de Bombeiros.

     Evitando o pânico

     Se faltar luz, o nobreak, aparelho instalado no elevador, faz com que o equipamento não pare no meio do caminho, mas é preciso garantir que ele esteja em perfeitas condições, por isso a manutenção regular é importante

     O treinamento de funcionários do condomínio é realizado pela empresa de conservação para que auxiliem as pessoas presas e chamem o resgate de forma correta. O síndico deve providenciar para que todos sejam treinados.

     Além da equipe da empresa de elevadores, apenas os bombeiros podem realizar o resgate. Os funcionários não devem tentar realizá-lo por conta própria pois os riscos de ocasionarem um acidente são grandes.

     Fonte iCondominial

Saiba mais…

     Elevadores em condomínios: síndico deve definir as responsabilidades no contrato com a empresa contratada para prestar os serviços de manutenção.

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     Geralmente, a empresa contratada para a manutenção e a conservação dos elevadores é a responsável por eventuais problemas. No entanto, o síndico também pode ser responsabilizado em alguns casos. Saiba como evitar:

     O custo com a manutenção e conservação dos elevadores é um dos mais altos dentro de um condomínio, mas ainda assim necessário. Afinal, quem não concorda que o elevador agrega valor a um prédio, porque facilita, e muito, a vida dos moradores? O síndico deve estar sempre atento à manutenção dos elevadores do prédio para evitar problemas e acidentes. Neste caso, é fundamental contar com uma empresa especializada. “O barato pode sair caro. É importante que o administrador do condomínio verifique o histórico da empresa e dispense um orçamento para garantir um serviço de qualidade. Afinal, estamos falando de segurança dos moradores”, explica José Geraldo Pimentel, presidente do Sindicato dos Condomínios Residenciais e Comerciais do Distrito Federal (Sindicondomínio/DF).

     Ao contratar uma empresa para a manutenção e conservação dos elevadores, o síndico deve definir as responsabilidades em contrato. Qualquer problema que venha a ocorrer, a empresa é responsabilizada. Para tanto, é preciso que o contrato seja registrado no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) da região.

     Além do contrato, o síndico deve exigir que a empresa tenha registro regularizado no CREA. A empresa contratada deve ter um engenheiro civil responsável pela manutenção e conservação dos elevadores. “Caso o síndico seja negligente na efetivação do contrato, ele também pode ser responsabilizado por eventuais problemas”, afirma Pimentel. Em caso de acidentes, por exemplo, se for comprovada a negligência do síndico, este pode ter de arcar com as indenizações do próprio bolso.

     Fique de olho em algumas dicas:

     – O contrato de manutenção envolve reposição de peças, entre outros serviços. O síndico precisa avaliar qual é o melhor tipo de contratação de acordo com as necessidades do prédio. Um condomínio mais novo, por exemplo, não precisaria em um primeiro momento de um contrato para reposição das peças do elevador. Seria mais importante, neste caso, ter apenas um contrato de conservação;

     – O síndico pode comprar preços das empresas, mas também custos investidos por outros prédios da região. A troca de informações e experiências entre os administradores sempre é salutar e ajuda a realizar uma gestão mais profissional;

     – Sempre que o síndico fechar um novo contrato com a empresa especializada, é fundamental exigir que esta realize uma vistoria para apontar o estado atual de fadiga das peças, e assim, definir qual é a periodicidade de troca, por exemplo. Prédios mais antigos devem sempre se encaixar no contrato de manutenção.

     Fonte: Condomínios e Síndicos

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