aedes aegypti (3)

     Em mais um importante passo para o enfrentamento das arboviroses e de conscientização sobre o aumento de casos de dengue no Brasil, o governo federal realizou uma mobilização nas escolas públicas do país contra o mosquito Aedes aegypti. O lançamento da iniciativa aconteceu nesta quarta-feira (21), na Escola Classe Juscelino Kubitschek, localizada na região do Sol Nascente (DF). Além de chamar e sensibilizar estados e municípios, a ação também faz parte da retomada do Programa Saúde na Escola, reestruturado em 2023 e marca a união de esforços dos Ministérios da Saúde e da Educação, ressaltando a urgência de combater o mosquito. Serão 20 semanas de atividades e engajamento das comunidades escolares. No âmbito do programa, 25 milhões de estudantes serão orientados em mais de 102 mil instituições públicas de ensino.

     Realizado durante a semana de abertura do calendário escolar das escolas públicas, o evento Brasil unido contra a dengue: combate ao mosquito nas escolas foi aberto à comunidade local. Agentes de Combate às Endemias estiveram presentes para demonstrar a importância da eliminação de focos do mosquito e reforçar seu papel de proteção junto à comunidade. Segundo o 3º Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) e o Levantamento de Índice Amostral (LIA) do Ministério da Saúde, 75% dos criadouros do mosquito da dengue estão nos domicílios, como em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeira, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção (sanitários estocados, canos e outros).

     Presente ao evento, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou a importância da integração entre o governo federal e os estados no enfrentamento à doença. “É essencial essa união de todos na luta contra a dengue. Quero aqui reforçar a intenção, as nossas ações no Distrito Federal e em todas as unidades da federação que enfrentam emergência de dengue, para que juntos possamos salvar vidas e nos prevenir”, destacou. A ministra conclamou os alunos da capital federal a ajudarem nessa missão. “Convido cada um de vocês a também serem agentes de saúde contra a dengue. Seja na escola, no bairro de cada um ou dentro de casa. Vamos vencer essa batalha”, ressaltou.

    O ministro da Educação, Camilo Santana, por sua vez, falou das ações que serão desenvolvidas no ambiente escolar. “Será uma grande mobilização nacional nas próximas 20 semanas. Haverá trilha de ações com murais, gincanas, sempre envolvendo a comunidade. As ações de combate à doença também estarão firmes nas escolas”, observou. A cerimônia contou com a participação do governador do DF, Ibaneis Rocha, da senadora Leila Barros, entre outras autoridades.

     Na última semana, o Ministério da Saúde ampliou para R$ 1,5 bilhão os recursos reservados para apoiar estados, municípios e o Distrito Federal no enfrentamento de emergências, como a alta de casos de dengue no país. Em 2023, a pasta já havia reservado R$ 256 milhões para esse fim. Também foi anunciada a aceleração da liberação de recursos para estados e municípios que decretarem emergência, seja por dengue, outras arboviroses ou situações que acometam a saúde pública.

     O Distrito Federal é a unidade da federação com maior número de casos por 100 mil habitantes. O Sol Nascente está entre as três regiões administrativas que lideram esse índice. No início do mês, o Ministério da Saúde iniciou pela capital federal a estratégia de vacinação contra a dengue em crianças de 10 a 11 anos. À medida que novos lotes forem entregues pelo laboratório fabricante, a aplicação de doses vai avançar progressivamente para contemplar todo o público-alvo inicial, de 10 a 14 anos, acordado entre os conselhos representantes dos secretários de saúde estaduais e municipais, seguindo a recomendação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).

     No local do evento, crianças foram vacinadas contra a dengue e com os demais imunizantes do calendário infantil. Um ponto de multivacinação foi disponibilizado para reforçar a importância da aplicação de todas as vacinas recomendadas, garantindo a proteção das crianças, grupo que registra alto índice de hospitalização em razão da dengue. O Ministério da Saúde reforça, no entanto, que a principal medida de prevenção é a eliminação dos criadouros do mosquito. Daí a importância de receber os Agentes de Combate a Endemias e Agentes Comunitários de Saúde, que vão ajudar a encontrar e eliminar possíveis criadouros.

     Programa Saúde na Escola

     O Programa Saúde na Escola foi criado em 2007 e é resultado de uma parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação. As duas políticas voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira se unem para promover saúde e educação integral. É uma estratégia para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras, que busca melhorar a saúde dos educandos, reduzir a evasão escolar e a intermitência de frequência por problemas de saúde, além de reforçar os compromissos e pactos estabelecidos por ambos os setores.

     Em 2023, o governo federal ampliou políticas que não foram abordadas pela gestão anterior, retomando temáticas como prevenção de violências e acidentes, promoção da cultura de paz e direitos humanos, saúde sexual e reprodutiva, além de prevenção de HIV/IST nas escolas. O Ministério da Saúde destinou mais de R$ 90 milhões para os municípios que aderiram ao PSE. O ciclo 2023/2024 alcançou recorde histórico de adesões, com 99% das cidades brasileiras habilitadas ao recebimento do recurso.

    VEspecificamente para a mobilização Brasil unido contra a dengue: combate ao mosquito nas escolas, ao longo dos próximos meses, as escolas vão realizar atividades lúdicas para sensibilização, com gincanas, teatros educativos, oficinas criativas, palestras, murais da prevenção e concursos para engajar crianças, adolescentes e jovens no combate à dengue. Adicionalmente, o programa vai divulgar guias educativos, podcasts, vídeos com participação das comunidades escolares e lives com especialistas para convocar toda a população no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti.

     Fonte: Ministério da Saúde.

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Como evitar o mosquito da dengue no condomínio

     Segundo especialistas, a epidemia de dengue acontece a cada 3 anos. Por isso, é preciso sempre ficar atento a sua última ocorrência para evitar que uma próxima aconteça e alcance números de casos e mortes alarmantes. Existem muitos cuidados para evitar o mosquito da dengue (Aedes Aegypti), porém, a maioria das pessoas não se atentam a eles e acabam contribuindo para o mosquito continuar se procriando.

     Seja em casa, no trabalho ou qualquer outro espaço: não se deve deixar água parada! Dessa forma, os condomínios devem ter atenção especial para evitar o mosquito. Afinal, são locais maiores, que muitas vezes possuem área comum, fora que ainda contam com muitos apartamentos, o que pode dificultar ainda mais as ações de conscientização. Pensando nisso, elaboramos este post com dicas para evitar o mosquito no condomínio. Confira!

     Tenha Atenção com a Área da Piscina

     Todos sabem que água parada é o local escolhido pelo mosquito da dengue para botar seus ovos, por isso, temos que evitá-la.

     Assim, a área da piscina pode ser um ótimo local para o mosquito da dengue se procriar. Além da piscina, que deve ter a água devidamente tratada e higienizada, deve-se ter atenção com os locais ao redor que acumulam água parada, como o mobiliário da piscina, espelhos e fontes d’água.

     Nessa época, então, deve-se dobrar a limpeza nesse espaço, mesmo que não tenha sido muito utilizado. Afinal, é justamente o fato de a água ficar parada que atrai o mosquito.

     Vede a caixa d’água

     Outro ponto de atenção é a caixa d’água. Não basta apenas mantê-la fechada, é preciso fazer uma vedação eficiente. Além disso, mantenha as calhas limpas e secas também e coloque uma tela no ladrão (cano de vazão de água).

     Faça uma limpeza cuidadosa nos lugares mais escondidos

     Jardins, vasos de plantas e lixeiras são locais esquecidos na hora da limpeza e, por isso, locais propícios ao desenvolvimento das larvas do mosquito da dengue. Desse modo, lembre-se de tirar a água em bromélias e troncos, trocar a água dos vasos de planta por areais e tirar a água acumulada de qualquer outro local.

     Para garantir, faça um monitoramento diário da área comum do condomínio, a fim de identificar possíveis focos e evitar o mosquito da dengue.

     Monte uma Cartilha de Conscientização

     Por fim, como a prevenção à dengue não depende apenas de limpeza e cuidados externos, mas também da contribuição dos condôminos, é preciso investir em campanhas internas de conscientização. Para isso, pode-se fazer uma cartilha com orientações para os moradores, tanto para evitar a doença quanto para identificá-la.

     Se houver algum morador com água parada acumulada em sua unidade, ele deve ser orientado na limpeza e, se não resolver, ele deve ser advertido. Afinal, é a saúde de todos que está em jogo.

     Portanto, os condôminos devem evitar o mosquito da dengue também em suas unidades. Isso porque, o descuido de um morador pode prejudicar todo o condomínio. Vale ressaltar que agora o cuidado deve ser redobrado, uma vez que tem-se conhecimento de outros vírus causadores de doenças ainda mais graves, que também são transmitidos por meio do Aedes Aegypti, como Zika Vírus e o CHIKV, causador da febre chikungunya.

     O que achou destas dicas? Não deixe de compartilhar este post em suas redes sociais e ajudar outros amigos na prevenção da dengue!

     Fonte: Adm Casa.

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     A ideia, de acordo com presidente do Secovi-GO, é ampliar a conscientização entre os moradores.

Alunos desenvolvem informativo sobre a dengue - Notícias Unisinos

    O Sindicato dos Condomínios e Imobiliárias do Estado de Goiás (SecoviGoiás) por meio de sua Diretoria Condominial em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Associacao dos Condominios Horizontais de Goiás (Asconh-GO) promoveram nesta quinta-feira (16/02) uma reunião para traçar as metas de uma ação conjunta de combate à dengue que será realizada em Goiânia.

    O presidente do SecoviGoiás, Antônio Carlos da Costa, explicou que o objetivo da ação é ampliar a conscientização dos moradores de condomínios da capital para os riscos da dengue e incentivar a prática de prevenção contra a doença. 

    “Acreditamos que é dever de toda sociedade combater a dengue que é uma doença grave e que não escolhe onde irá se proliferar, por isso as medidas de controle e eliminação de focos do mosquito transmissor são tão importantes”, enfatizou. 

     Antônio Carlos destacou que o combate à dengue exige uma vigilância constante e que as ações preventivas precisam ser incentivadas tanto no período chuvoso quanto durante a estiagem. “Todos sabemos que o mosquito Aedes aegypti prolifera na água, mas a dengue também é um mal que molesta a população durante a seca e por isso contamos com o envolvimento de todos nessa luta que não pode parar”, completou.
 
    Por Diário de Goiás
Condominial News
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