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Cuidados durante as chuvas de verão

      Nos períodos de chuvas e o aumento das precipitações, cresce também a preocupação com os problemas causados por elas. Os temporais podem trazer infiltrações e mofo para as residências, além de causarem danos a estrutura da construção, levando até ao risco de desabamento, e também pode prejudicar a saúde dos moradores, afetando principalmente quem tem problemas respiratórios como asma, rinite, sinusite e bronquite.

     A forma mais correta de se prevenir destes problemas é investindo em impermeabilizantes durante a construção do imóvel, desta forma é possível garantir a segurança ao ambiente de forma mais econômica. Segundo o Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI), estima-se que custos com uso de impermeabilizantes durante a construção representa de 1% a 3% do valor total da obra, percentual que cresce para 10% ou até 15% em caso de impermeabilizantes para uso corretivo.

     Segundo Mateus Castro, Chefe de Produtos Varejo na Saint-Gobain Produtos para Construção, a impermeabilização preventiva impede a passagem indesejável de água e vapores, protegendo a estrutura, aumentando sua durabilidade e diminuindo custos com reparos. “Como constatado pelo IBI, a umidade corresponde a cerca de 85% dos problemas encontrados em uma construção. A impermeabilização preventiva irá evitar o mofo, que prejudica a estética do ambiente e a saúde dos moradores, além de proteger a estrutura. Porém, atualmente, vemos que em algumas construções o uso preventivo do impermeabilizante é ignorado, podendo causar diversos problemas futuros – é o famoso barato que sai caro”, explica Mateus.

     Para proteger uma construção de questões climáticas, como chuvas e o tempo úmido, o indicado é que use a solução para lajes e telhados e para paredes externas. “É importante entender que cada impermeabilizante oferece solução para uma área específica, então os produtos ideais variam de acordo com sua necessidade” explica Mateus. Além disso, também é importante investir em impermeabilizantes específicos para as áreas mais úmidas da casa: os banheiros e as cozinhas.

     O que fazer com problemas de mofo e infiltração?

     A impermeabilização corretiva é um processo um pouco mais complicado e custoso do que a preventiva. Existem casos onde a estrutura é danificada e para isso a realização de consulta com profissionais adequados é necessária. A partir da análise, o profissional poderá dizer quais são os passos a seguir para resolver o problema e quais os produtos adequados para a realização em caso de reparos rápidos e de emergências.

     Fonte Condo News

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     Moradores de um condomínio no Jardim Botafogo, em São Carlos (SP), estão preocupados com a possibilidade de novos alagamentos na região da rotatória do Cristo, que estão gerando transtornos nos prédios.

     Na semana passada, 12 apartamentos do térreo e a garagem foram tomados pela água, causando diversos prejuízos com móveis e veículos.

     Segundo os moradores, o risco de novas enchentes aumentou com a obra emergencial da concessionária ferroviária Rumo. Na quarta (4), a prefeitura notificou a empresa sobre a diminuição da vazão do Córrego Monjolinho em virtude da intervenção.

     Em nota, a Rumo informou que a obra emergencial sobre o Córrego do Monjolinho, cuja primeira etapa foi concluída na segunda (2), resultará em uma ponte com tamanho adequado à necessidade atual do ponto.

     Nesta quinta, a empresa informou que cronograma ainda está sendo definido e ainda não há prazo para que as obras no local sejam concluídas.

     Prejuízos e preocupação

     O condomínio fica na Rua Tancredo Neves. O técnico em equipamento oftalmológico Vitor Oliveira Silva tem um apartamento no térreo há 6 anos e perdeu todos os móveis com a enchente do dia 28 de dezembro.

     “Perdi parte da minha roupa, praticamente estou sem nada, vou ter que partir do zero como tivesse vindo ao mundo hoje”, afirmou.

     Ele contou que depois que a Rumo começou uma obra em uma das passagens do córrego, a água tem subido muito mais rápido.

     “Com 30 minutos de chuva já foi suficiente para chegar água aqui na porta de novo. Se a concessionária Rumo não der um jeito de aliviar a passagem, porque estrangulou mais ainda essa obra. Eles não estão analisando o efeito colateral que é tentar aliviar para aumentar a vazão de água”, disse.

     Erosão

     A chuva forte também causou erosão próximo ao Córrego do Monjolinho. A estrutura da linha férrea ficou abalada e o transporte de carga precisou ser interrompido nos estados de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

     Em caráter emergencial, algumas obras começaram a ser feitas pela Rumo no local, mas, nessa primeira etapa, a vazão de agua, que já era considerada pequena, ficou ainda menor.

     Protocolos de segurança

     Assim que a chuva começa os moradores correm para mandar mensagem uns para os outros. Alguns protocolos de segurança começaram a ser adotados.

     “A gente criou um alarme sonoro que moradores e portaria vão acionar numa necessidade de evacuação dos apartamentos térreos, que são poucos com morador, e a retirada dos veículos. A Associação dos Engenheiros ontem soltou uma nota que a obra não foi feita de acordo com o que se necessita. Houve um estrangulamento de área e vazão. O que a gente tem de informação é que de 40 a 50 milímetros de chuva a gente está num risco de alagamento total”, disse o síndico Marcelo Lopes Dall'antonia.

     Fonte: G1

Condominial News

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