golpe (2)

     Os moradores do Bloco A da quadra 304 da Asa Sul se surpreenderam quando viram um caminhão de mudança removendo os pertences do apartamento da ex-síndica Cássia Maria Miranda Bessa Braun, na tarde desta segunda-feira (1º/4). Há apenas três dias, ela foi denunciada pelos vizinhos por desviar cerca de R$ 260 mil do caixa do condomínio, localizado em área nobre do Distrito Federal.

     Bancária da Caixa Econômica Federal, Cássia era inquilina e morava na quadra há aproximadamente 12 anos, com os dois filhos. Ela exerceu o mandato de síndica na legislatura 2022-2024, mas perdeu as novas eleições na última quarta-feira (27/3). É nesse momento que, segundo a denúncia, os últimos reais disponíveis na conta são raspados e o caixa é zerado.

     “É o recurso para pagar os funcionários. O mês está começando e não tem como pagar o salário de quem trabalhou”, indignou-se a comunicadora Isabel Heringer, 37 anos, moradora do prédio.

     Ela explicou ter ficado acertado que todos os moradores vão pagar o valor do condomínio dobrado para pelo menos formar uma caixa e arcar com as contas básicas. De R$ 1,5 mil, o valor vai para R$ 3 mil.

     “Estamos todos chocados. Ela era uma pessoa querida, nunca desconfiamos de nada”, completou Isabel.

      No boletim de ocorrência, os moradores apontam que o último desvio ocorreu na noite em que Cássia perdeu as eleições. “Desde então ela não responde mais mensagens, não atende e o advogado apareceu para dizer que ele vai informar o novo endereço para as futuras intimações.

     A 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) investiga o caso.

     Fonte: Metrópoles 

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     Homem se passou por síndico de um condomínio em Mongaguá (SP) e solicitou a compra de uma motobomba e baldes de cloro na loja de Praia Grande (SP), avaliados em mais de R$ 3,6 mil.

'Falso síndico' é indiciado após aplicar golpe em loja no litoral de SP — Foto: Reprodução

     Um homem, de 40 anos, foi indiciado após fingir ser síndico de um condomínio em Mongaguá, no litoral de São Paulo, para realizar a compras em uma loja de artigos para piscina em Praia Grande, cidade vizinha. Segundo a Polícia Civil, ele praticou o crime de estelionato no valor de mais de R$ 3,6 mil.

     De acordo com as autoridades, o 'falso síndico' entrou em contato com a loja via WhatsApp, no dia 20 de janeiro, e solicitou o orçamento dos produtos. Após o comércio informar os valores, ele pediu que tudo fosse faturado em nome de um condomínio, via boleto e com pagamento em até 30 dias.

     Ainda conforme a polícia, após fechar a compra, o suspeito disse que um funcionário, de carro, iria retirar os materiais na loja. A vítima efetuou a venda. Momentos depois da entrega, o comerciante entrou em contato com a administração do prédio para confirmar os dados fornecidos e gerar o boleto bancário.

     No dia seguinte, a vítima foi informada pelo condomínio que a compra não era reconhecida pelo verdadeiro síndico e que não havia sido feita. Diante dos fatos, a loja chamou a polícia e registrou um boletim de ocorrência.

     A Polícia Civil foi acionada e, após as investigações e com o uso das câmeras de segurança do estabelecimento, as autoridades identificaram o suspeito e conseguiram apreendeu o carro utilizado para fazer o transporte dos materiais.

     O pagamento, porém, não foi realizado e os materiais levados pelo criminoso não foram encontrados. Segundo o delegado que acompanha o caso, o suspeito segue em liberdade até a decisão da Justiça, que pode decretar a prisão dele. O caso foi registrado na Delegacia Sede de Praia Grande.

     A Polícia Civil esclareceu que vítimas de golpes semelhantes devem procurar a unidade policial e registrar o boletim de ocorrência para identificar e responsabilizar os autores. Informações que auxiliem as investigações podem ser feitas de modo anônimo via telefone 181 (Disque Denúncia).

     Fonte G1
Condominial News
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