sustentabilidade (2)

Como planejar um condomínio sustentável?

     Há diversas medidas que podem deixar seu condomínio mais verde. Convencer, porém, a vizinhança a adotar tais ideias dá trabalho, assim como efetivá-las.

     Confira um passo-a-passo que pode ajudar você a fazer tudo nos conformes e, aí sim, ter um condomínio mais sustentável.

     1. Sensibilize os moradores

     Afixe bilhetes e recortes de jornais sobre as vantagens de adotar algumas medidas sustentáveis no quadro de avisos ou no elevador. Converse com os moradores influentes e forme um grupo que encabece a ideia.

     2. Faça uma primeira reunião de condomínio

     Será um bate-papo sobre como transformar o prédio em um edifício sustentável, com explicação das vantagens, inclusive econômicas. A implementação do projeto deve ser discutida em outra reunião, marcada para 15 ou 30 dias depois. Nesse intervalo de tempo, continue divulgando informações sobre sustentabilidade para não deixar a iniciativa perder a força.

     3. Na segunda reunião, estabeleça prioridades

     Com base nas necessidades e nos recursos financeiros disponíveis, deve-se hierarquizar o que é mais importante e elaborar um cronograma de execução. Tente começar por obras mais simples, como gramar a calçada, ou por medidas que tragam a redução de custos, como a instalação de torneiras temporizadas nas áreas comuns do prédio.

     4. Acompanhe a execução das obras e mantenha os condôminos informados

     Divulgar os impactos causados, por exemplo, na redução de despesas, é importante porque as pessoas são sensíveis aos resultados e, quando eles surgem, o projeto ganha ainda mais força.

     DEZ MEDIDAS PARA UM CONDOMÍNIO MAIS VERDE

  1. Implante o processo de coleta de lixo seletiva
  2. Construa cisternas para a captação e o aproveitamento da água de chuva
  3. Ajardine a calçada e os terraços para aumentar a área permeável
  4. Instale placas de energia solar para aquecer a água do chuveiro
  5. Troque as torneiras por modelos com temporizador, que gastam menos água
  6. Varra calçada e pátio no lugar de lavá-los
  7. Troque a churrasqueira por uma à base de gás natural, que não libera fuligem
  8. Instale medidores individuais de gás e água para incentivar a redução do consumo
  9. Coloque luzes com sensores de presença nas áreas comuns
  10. Crie pomar e herbário.

     Fonte: Viva o Condomínio

 

 

Saiba mais…

     Segunda-feira (1º) teve início o serviço de busca ativa do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), de Porto Alegre. Nesta ação, servidores do departamento visitarão os condomínios da capital e seus responsáveis para oferecer o cadastramento para uma coleta seletiva diferenciada, com a entrada dos garis nos locais para fazer o recolhimento, evitando assim a necessidade de colocar os resíduos recicláveis no passeio público para a coleta.

     O serviço compreende também em informar os moradores de condomínios sobre a correta separação dos resíduos orgânicos e recicláveis, dando uma destinação ambientalmente correta aos mesmos, além de orientação quanto a possibilidade de autuação e multa quando houver a mistura dos resíduos.

     Com a entrada dos coletores do DMLU nos condomínios, o objetivo é aumentar a quantidade de resíduo seletivo enviado para as 16 Unidades de Triagem de Porto Alegre, aumentando dessa forma a renda dos cerca de 600 trabalhadores que dependem do serviço de coleta seletiva.

     “Esta é mais uma ação para tentarmos combater a coleta clandestina de resíduos recicláveis, oportunizando que os geradores não sejam obrigados a colocar estes materiais no passeio público”, destaca o diretor-geral do DMLU, René Machado de Souza.

     Vantagens

     Além dos benefícios sociais, a entrega dos resíduos recicláveis à coleta seletiva traz vantagens ambientais e econômicas. Diariamente, o DMLU recolhe nas residências cerca de 1.126 toneladas de resíduos. Desse total, 51 toneladas são de recicláveis recolhidos pela coleta seletiva.

     As quase 1.100 toneladas restantes são de resíduos orgânicos e rejeito da coleta domiciliar. Soma-se aos orgânicos e rejeito os resíduos públicos e as cargas recebidas na Estação de Transbordo, em que se chega a um total de 1.640 toneladas/dia de material enviado para o aterro sanitário.

    Estima-se que 252 toneladas/dia com potencial reciclável são descartadas indevidamente junto com os orgânicos e rejeito e, com isso, acabam sendo enviadas para o aterro sanitário de Minas do Leão.

    O custo total para enviar esses resíduos com potencial de reciclagem para o aterro é de aproximadamente R$ 736 mil por mês, o que equivale a 8,8 milhões por ano.

    Fonte: O Condomínio

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