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     Um idoso foi morto após reclamar do barulho de brincadeiras de crianças em um condomínio residencial na região metropolitana de Porto Alegre (RS). O local é dominado por facções criminosas e a polícia investiga a atuação desses criminosos nos conjuntos de imóveis. 

     O condomínio, formado por vários apartamentos que seriam o sonho de várias famílias, vive tomado pelo medo e destruído pelas leis do tráfico. Ninguém entra e ninguém sai sem o conhecimento dos criminosos. Ali, os bandidos atuam como síndicos e resolvem os problemas internos, incluindo o idoso sentenciado à morte. 

     A vítima foi tirada de casa, torturada e morta. Domingos Rodrigues Machado, de 71 anos, ainda foi deixado com as calças abaixadas e mãos amarradas na área de uma facção rival. Um porteiro foi baleado como forma de recado entre os grupos criminosos. 

     Um bandido foi preso e outros dois seguem foragidos pela morte do idoso. Cerca de 30 apartamentos foram revistados pela polícia durante uma operação. Nos locais, a suspeita de que os criminosos invadiam os imóveis e expulsavam os moradores. 

     Uma das vítimas relatou que não abriu a porta para um membro da facção, que estava em fuga. Em retaliação, a mulher afirmou que teve 24 horas para deixar o imóvel ou, do contrário, todos os moradores do apartamento seriam mortos. 

     A prática se ameaçar e expulsar moradores se tornou comum em condomínios populares, incluindo em Viamão. Em dezembro de 2020, mais de mil policiais cercaram um conjunto na cidade de Alvorada. Outras ações do tipo já foram realizadas em residenciais da região metropolitana de Porto Alegre. No entanto, o temor ainda continua. 

     Fonte: SBT News

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     A Polícia Civil está investigando um caso de agressão contra uma mulher na zona Sul de Natal. A gerente de vendas Flávia Carvalho, 36 anos, foi agredida por duas mulheres no condomínio onde mora, na última quarta-feira (7). As imagens foram gravadas por uma câmera de segurança do elevador do prédio e mostram as agressões enquanto a vítima tenta entrar no equipamento para cessar os golpes que sofria. A mulher também denunciou a prática de injúria racial durante a agressão. Conforme o relato à Polícia Civil, a vítima disse que foi chamada de "negra nojenta", "preta safada", e "que não merecia morar naquele local".

     A Polícia Civil informou que tem feito diligências sobre o caso desde que Flávia Carvalho registrou Boletim de Ocorrência. Ela prestou depoimento às autoridades na última sexta-feira (9). Até esta segunda-feira (12), as agressoras ainda não tinham dado declarações à delegada responsável pela investigação. O caso é conduzido pela 10ª Delegacia de Polícia. 

     A vítima mora no condomínio Quatro Estações, no bairro de Candelária. Ela foi alvo de agressões na manhã da última quarta-feira e, desde então, saiu do seu apartamento, levando junto as duas filhas para a casa do namorado, com medo depois de ter sido atacada. As agressoras são moradoras do próprio condomínio.

     "Eu lembro e eu ainda estou em choque. Essa mulher não tem um arranhão, eu não tinha ação, eu não sabia o que fazer, eu não acreditava que aquilo estava acontecendo comigo. A minha única preocupação era manter a porta do elevador aberta para eu conseguir fugir daquilo. Eu não imaginava que isso pudesse acontecer", relatou a gerente de vendas.

     Flávia Carvalho relatou que a sua vizinha de andar e a filha dela, que mora no mesmo prédio em um andar diferente, fizeram uma emboscada quando ela saía para trabalhar. "Fui surpreendida, enquanto esperava o elevador", relatou.

     Como resultado das agressões, a vítima teve edemas e escoriações leves no rosto, como ficou coprovado em exame de corpo de delito feito após prestar queixa na delegacia.

"Implicâncias frequentes"

     O estopim para agressões ocorreu na última quarta-feira, mas Flávia Carvalho garantiu que sofria implicâncias recorrentes desde que a vizinha se mudou para o apartamento ao lado do seu, há cerca de dois anos. A vítima mora no local há cinco anos.

     "Ela chegou lá a cerca de dois anos e as implicâncias são muito frequentes, ela reclama de um barulho que vem do meu apartamento que nunca existiu. Ela já pediu reunião com o advogado do condomínio, que não deu em absolutamente nada, porque nunca houve esse barulho que ela fala. Só ela reclama desse barulho" , disse.

     Com a queixa prestada na delegacia, a vítima espera que as agressoras sejam processadas e punidas pelo que fizeram.

Governadora acompanha o caso

     A governadora Fátima Bezerra acompanha as investigações sobre o caso. De Brasília, a chefe do executivo estadual disse que entrou em contato com as autoridades de segurança e reforçou que "o RN tem tolerância zero para violência racial".

     "Por isso, venho aqui para deixar claro que todas as medidas estão sendo tomadas, e racistas NÃO PASSARÃO!", escreveu Fátima Bezerra nas redes sociais.

     Fonte: Tribuna do Norte

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