dicas (6)

Drywall pode ser aplicado em ambientes úmidos?

     O material é amplamente utilizado em todo o mundo, principalmente em países da Europa e nos Estados Unidos, e, com o passar dos anos, seu uso está se tornando mais difundido no Brasil.

     Porém, por ainda existem diversos estigmas no mercado nacional sobre o uso do material, sendo uma das principais dúvidas a respeito de seu uso em ambientes úmidos, como lavanderias, banheiros e cozinhas. A Alice Cabral, Chefe de Produtos da Placo, empresa especializada em soluções de construção a seco, tirou as principais dúvidas sobre o tema.

     Afinal, posso usar drywall para construir ambientes úmidos?

     Alice Cabral (AC): A resposta é: sim. O drywall é extremamente versátil e pode ser utilizado em ambientes secos e úmidos, internos ou externos. Para cada uma dessas opções, existe uma placa de gesso e sistema de drywall ideal. A Comissão Técnica da Associação Brasileira de Drywall também confirma que “não há qualquer risco em utilizar o sistema drywall em áreas úmidas, desde que se tomem os cuidados essenciais de impermeabilização que também são utilizados na alvenaria convencional.

     Qual placa de drywall escolher?

     AC: Para ambientes úmidos internos, é recomendado o uso de placas que recebem um tratamento especial de aditivos durante a fabricação que faz com que elas tenham absorção total inferior a 5%.

     É fácil realizar manutenções hidráulicas ou elétricas?

     AC: Sim. As instalações hidráulicas e elétricas passam pelo interior das paredes, o que agiliza o acesso e a manutenção. É necessário detectar o lugar exato, cortar a placa e reparar o defeito, sem sujeira ou barulho. Depois de feito o conserto, o instalador restaura a parede com um novo pedaço de placa de drywall, que pode receber qualquer tipo de acabamento. Além disso, o material é totalmente resistente – as estruturas metálicas são fabricadas em aço galvanizado para garantir a resistência aos impactos normais do dia a dia.

     Na realidade de condomínios, é fácil personalizar um ambiente construído com drywall?

     AC: A praticidade é um dos maiores benefícios do drywall. O sistema oferece liberdade e permite mudanças com agilidade a posição de uma parede, personalizando o ambiente. O drywall é uma ótima opção para criar novos espaços tanto em apartamentos quanto em áreas comuns do condomínio como hall de entrada e salões de festas, além de de melhorar a vedação térmica e acústica dos ambientes e poder utilizar uma ampla variedade de acabamentos de acordo com a estética do local.

     Quais as vantagens de usar drywall?

     AC: Porque ocupa menos espaço, além de garantir agilidade na montagem e manutenções e ser uma solução mais sustentável que a alvenaria. Graças a leveza e praticidade do material, além de tornar a obra muito mais rápida, também exige uma menor mão de obra.

     Executar reparos nas placas também é um processo muito mais simples. A tarefa não gera desperdício de materiais, pois não há necessidade de reconstruir a parede. Além disso, para realizar manutenção elétrica ou hidráulica, não é necessário nenhum quebra-quebra, garantindo menos sujeira, barulho e mais agilidade.

     Fonte: Condo News

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Dicas para um condomínio residencial mais seguro

     É fundamental que medidas eficazes sejam tomadas para garantir a proteção dos condôminos e suas propriedades. 

     Morar em um condomínio residencial seguro é uma das principais preocupações daqueles que optam por viver em condomínios, afinal, é um ambiente que abriga diversas pessoas e bens materiais.

     Em sua maioria, as ações preventivas podem ser simples, mas eficazes, para proteger o patrimônio e a integridade dos moradores.

     De quem é a responsabilidade pela segurança do condomínio?

 ‍.   Tornar o condomínio mais seguro é uma responsabilidade compartilhada entre os moradores e a administração do condomínio. A primeira dica é estabelecer isso com clareza.

 ‍.   Os moradores têm a responsabilidade de seguir as normas de segurança do condomínio, como manter as portas e janelas de suas unidades trancadas, não deixar desconhecidos entrarem no prédio, e relatar quaisquer atividades suspeitas à administração ou às autoridades competentes.

    Já a administração do condomínio é responsável por tomar medidas para garantir a segurança de todos os moradores, como a contratação de serviços de segurança, instalação de câmeras de vigilância, manutenção adequada das áreas comuns, como portões, cercas e iluminação, além de garantir a realização de treinamentos e instruções aos funcionários e colaboradores do condomínio.

     Cada condomínio pode ter regras específicas em relação à segurança, e é importante que todos os moradores as conheçam e as sigam para garantir a segurança coletiva.

    Em caso de dúvidas ou problemas, os moradores podem entrar em contato com a administração do condomínio para buscar orientações e ajuda.

     O que diz o Código Civil?

     O Código Civil Brasileiro estabelece que o síndico tem o dever de zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio do condomínio, adotando medidas necessárias para esse fim.

     O Código Civil estabelece que os condôminos não devem realizar atividades que possam comprometer a segurança dos demais moradores.

     Além disso, ele também prevê que o condomínio adote medidas de segurança, como a instalação de câmeras de vigilância, controle de acesso e segurança privada, desde que essas medidas não violem direitos fundamentais, como a privacidade dos moradores.

     O que fazer para melhorar a segurança do condomínio?

     Pensar em um condomínio mais seguro é muito importante para garantir a proteção dos moradores e suas propriedades. A segunda dica é estabelecer quais técnicas serão aplicadas.

    Além da contratação de vigias, porteiros e seguranças, é importante fazer bom uso das ferramentas tecnológicas, que facilitam bastante a proteção de um condomínio.

    Aqui estão algumas medidas que podem ser tomadas para deixar o condomínio mais seguro:‍

  1. Câmeras de segurança: Instale câmeras de segurança em áreas estratégicas do condomínio, como portões de entrada, corredores, elevadores, garagem e áreas comuns. As câmeras devem ser visíveis e estar em funcionamento adequado, além de ter um sistema de monitoramento em tempo real.‍
  2. Equipe de segurança: Contrate vigias e porteiros para fazer a vigilância no condomínio em turnos alternados. O trabalho pode incluir rondas periódicas para verificar se tudo está em ordem e identificar comportamentos suspeitos.
  3. Controle de Acessos: Implemente um sistema de controle de acesso, como um aplicativo que garante que apenas os moradores e seus convidados tenham acesso ao condomínio.
  4. Trancas e fechaduras: Mantenha as portas, portões e janelas do condomínio em boas condições e com fechaduras seguras. Faça manutenção regularmente e substitua as fechaduras antigas e desgastadas.‍
  5. Conscientização dos moradores: Promova campanhas de conscientização sobre segurança para os moradores, incentivando-os a tomar medidas de segurança em suas unidades, como trancar as portas, não deixar objetos de valor em áreas comuns e reportar comportamentos suspeitos à equipe de segurança.‍
  6. Equipamentos tecnológicos: Considere investir em equipamentos de segurança, como alarmes e sensores de movimento, para proteger as áreas mais vulneráveis do condomínio.
  7. Plano de emergência: Tenha um plano de segurança em caso de emergência, como incêndios ou desastres naturais. Certifique-se de que todos os moradores estejam cientes do plano e saibam como agir em caso de emergência.

     Fonte Viva o Condomínio 

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     Com a chegada da virada do ano e o clima agradável do Verão, os ambientes externos ganham destaque e a iluminação adequada desses espaços é fundamental para garantir conforto e descontração, afinal, além de favorecer a decoração, uma boa iluminação é capaz de tornar a área externa, como jardins e varandas, ainda mais convidativa.

     Para uma escolha ideal, conversamos com a Lorenzetti, fabricante de produtos elétricos, que nos falou que é preciso levar em conta uma série de fatores: o tipo de lâmpada, a composição com os outros elementos dispostos no espaço e o estilo dos moradores. Abaixo seguem mais dicas da empresa:

  • Economia: quem quer sofisticação sem gastar muito deve apostar em produtos LED, que tem o baixo consumo de energia, o que garante economia e durabilidade.
  • Jardim em destaque: o refletor, por ser uma peça de chão com uma luz direta (de baixo para cima), pode ser usado para destacar plantas, árvores, esculturas e objetos. Além disso, esse tipo de iluminação não produz calor e mantém o charme da decoração sem prejudicar as plantas, por exemplo.
  • Iluminação uniforme: para quem deseja uma ampla iluminação da área externa, o refletor também é uma excelente opção pois é capaz de distribuir adequadamente a luminosidade ao local devido a sua alta potência e abertura de luz. Portanto, a dica é instalar o produto em pontos estratégicos do ambiente.
  • Segurança: além da função decorativa, os refletores contribuem para garantir mais segurança aos ambientes. Pois é possível direcionar a luz para lugares onde necessitam de maior visibilidade.

     Fonte: condomínio.news

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Dicas para ser um bom síndico

     Veja as sugestões mais importantes na lista da ABADI (Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis)

     • Ter experiência;

     • Amplo conhecimento das técnicas administrativas, contábeis e tributárias;

     • Entender de gestão de pessoas, liderança e outras responsabilidades inerentes ao cargo, como a civil e a criminal;

     • Ser qualificado – há diversos cursos na área e a ABADI lançou recentemente um módulo de capacitação profissional para síndicos, subsíndicos, administradoras, gestores e demais profissionais;

     • Saber ouvir às demandas do condomínio;

     • Promover a integração com os moradores;

     • Promover reuniões periódicas para resolver questões do dia a dia e tomar decisões.

     Como ser um bom profissional?

     A principal característica para quem quer ser um bom síndico é ser um bom líder, afinal é ele quem vai representar os condôminos e a administração do condomínio. É muito importante ouvir às demandas, saber lidar da melhor forma com as questões internas e promover a integração com os moradores. Promover reuniões periódicas também é uma boa forma para resolver questões e tomar decisões.

     Quais características são importantes?

     Para saber lidar com as exigências e os conflitos do dia a dia condominial, um bom síndico precisa ter conhecimentos em administração, direito, gestão de pessoas e liderança, além de outras responsabilidades inerentes ao cargo, como a civil e a criminal – talvez as duas mais importantes.

     Qualificação é fundamental?

     Sim. Um síndico qualificado é fundamental para o bom funcionamento de um condomínio. É imprescindível que o síndico entenda e saiba lidar com as necessidades e os desafios da área, como, por exemplo, ser capaz de equilibrar gastos e investimentos.

     Fonte: G1

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     A gestão do recebimento de encomendas nos condomínios é um tópico que merece toda a atenção de síndicos e administradoras. Com a comodidade e a segurança de comprar pela internet, o assunto tem se tornado cada vez mais urgente.

     As confusões e problemas nesse sentido também preocupam a administração: é comum, por exemplo, ter que lidar com situações como encomendas trocadas, extravio de mercadorias e até mesmo recusa de recebimento de algum item.

     Vale lembrar, ainda, que esse tipo de conflito costuma envolver figuras como porteiros, zeladores e até os próprios moradores, instaurando um clima de desentendimento e desorganização na gestão condominial.

     Existe legislação sobre o recebimento de encomendas?

     Existe, mas as regras são bastante escassas e nada detalhadas.

     A norma mais relevante é a Lei Federal nº 6538/78, que afirma que todos os responsáveis do condomínio (sejam gerentes, zeladores, porteiros, funcionários ou gestores) “são credenciados a receber objetos de correspondência endereçados a qualquer de suas unidades, respondendo pelo seu extravio ou violação”.

     Para te ajudar a tirar de letra a chegada de pedidos no condomínio, compilamos 7 dicas para evitar dor de cabeça e assegurar eficiência na tarefa. Confira!

     1- Convoque uma assembleia extraordinária para debater o assunto

     Uma das ações mais importantes e recomendadas é convocar os condôminos para uma assembleia, buscando definir regras e oficializá-las na convenção ou no regimento interno.

     Ao reunir um bom número de condôminos, a gestão consegue colocar o assunto em pauta e organizar a determinação de regras que vão facilitar o recebimento de encomendas nas edificações, tais como:

  • Definir quais tipos de mercadoria podem ser recebidos no condomínio;
  • Estipular um tamanho e/ou um valor máximo para recebimento;
  • Gerar um protocolo para cada encomenda recebida juntamente com um comprovante de entrega ao destinatário.

     Importante: após a assembleia, não se esqueça de enviar a ata da reunião (com tudo o que foi decidido e acordado) para todos os condôminos.

     2- Crie um livro de Registro e Controle

     Outra medida interessante para evitar problemas com encomendas é instituir um livro-protocolo para que os condôminos assinem perante o recebimento de mercadorias, correspondências e outros.

     O livro, que deve ser disponibilizado na portaria, comprova a entrega de produtos e minimiza as chances de desentendimentos nessa área.

     3- Oriente e treine os funcionários adequadamente

     Depois de estabelecer as normas para o regimento ou convenção (tamanho do objeto, valor, tipo da encomenda, prazos), é fundamental orientar porteiros, zeladores, faxineiros e outros possíveis funcionários sobre o funcionamento das entregas de encomendas no condomínio.

     Além do treinamento das regras estabelecidas pelo condomínio, afixar as normas em mural ou local visível na portaria é aconselhado.

     4- Determine prazo de retirada e local para armazenamento

     Para manter a organização do fluxo de recebimento de mercadorias e correspondências, o ideal é que o condomínio conte com um local específico e apropriado para armazenar as diversas encomendas.

     Além desse espaço (que deve ter fácil acesso à portaria), é essencial determinar um prazo máximo para que os condôminos busquem seus objetos, evitando a falta de controle no armazenamento e garantindo eficiência nas entregas de todos.

     5- Solicite que os moradores comuniquem à portaria sobre recebimento de determinadas mercadorias

     No caso de recebimento de mercadorias especiais (pesadas, de grande dimensão etc), é importante orientar os moradores a comunicarem o fato ao porteiro com antecedência. Dessa forma, a portaria estará devidamente preparada para receber, registrar e armazenar a encomenda.

     6- O condomínio não tem porteiro? Defina um responsável pela entrega e controle

     Caso o condomínio não conte com porteiro, a gestão deve indicar o próprio síndico ou qualquer morador como responsável por recolher as encomendas/correspondências dos condôminos.

     A partir daí, o responsável deve entregar a mercadoria/correspondência diretamente para o morador, através de protocolo. Vale lembrar que essa formalidade evita erros e extravios dos itens.

     7- Garanta a segurança nas entregas delivery

     Se o entregador do serviço de delivery pode ou não se dirigir à unidade para fazer sua entrega, fica a cargo do regulamento interno de cada condomínio.

     Em geral, a possibilidade fica vetada devido a questões de segurança. Boas soluções, nesse sentido, incluem fazer o cadastro de entregadores e incumbir os funcionários a cronometrarem o tempo de permanência desses profissionais no condomínio, assegurando que fiquem apenas durante o período necessário.

     Esse cadastro de entregadores (que deve abranger os profissionais de quitandas, mercados, lavanderias e etc do entorno do condomínio) deve ser realizado previamente e com antecedência, informando os dados dos profissionais que farão as entregas.

     Ainda assim, os entregadores devem ser sempre anunciados pela portaria para os moradores. É importante não permitir também que o entregador circule sozinho pelo condomínio.

     Como vimos, a questão do recebimento de encomendas consiste, principalmente, na busca do equilíbrio entre preservar a comodidade dos moradores e garantir que não haja brechas de segurança.

     A proteção aos condôminos, afinal de contas, é um valor inegociável da qualidade de vida na comunidade condominial.

     Fonte Group Software 

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     Neste artigo, daremos algumas dicas de práticas eficazes que ajudam a diminuir a inadimplência em condomínios. Confira a seguir!

     O que diz a lei sobre inadimplência em condomínios?

     O síndico, para aperfeiçoar sua administração, deve conhecer um pouco de Direito Condominial ou contar com suporte nesse sentido. Conforme o artigo 1.336 do Código Civil de 2002, o condômino tem o dever de contribuir para as despesas do condomínio.

     O morador que não paga sua contribuição está sujeito a:

  • honorários advocatícios;
  • juros de mora (1% ao mês);
  • multa de 2% em cima da dívida.

     No artigo 1.348, por sua vez, está disposto que o síndico tem a obrigação de fazer a cobrança dos moradores inadimplentes. Se não o fizer, poderá ser responsabilizado por falta de cumprimento do dever.

     Novo CPC

     O novo Código de Processo Civil (Lei n. 13.105/2015) define ações mais rigorosas. No caso de insistência do inadimplente em não assumir seu débito pode-se cobrá-lo por meio de uma ação chamada “execução”, que permitirá maior rapidez no procedimento e recebimento.

     O Código de Processo Civil dá somente três dias (72 horas) para que o responsável salde a dívida. Em caso de descumprimento, poderá ter o nome negativado e a conta bancária bloqueada, além de ter o risco de seu imóvel ser penhorado (mesmo que seja o único bem da família). Após leiloado, o valor do bem é direcionado para o pagamento da dívida.

     A partir do primeiro mês, a penhora do bem já é uma possibilidade e o nome do morador inadimplente começa a sofrer restrições de crédito, pois existe acordo entre o Tribunal de Justiça e o Serasa que permite essa medida. Segundo o artigo 828, é permitido “prender” a unidade do inadimplente de forma quase imediata.

     Pelo atual código de processo civil, o período do processo também diminui consideravelmente. Via de regra, o procedimento não se estende por dois ou três anos, e não há mais necessidade de audiências na Justiça, que demoravam meses para ocorrer e tinham efeito negativo na gestão e nas finanças do condomínio.

     Restrições para o condômino inadimplente

     O que um condômino inadimplente pode ou não fazer? Vejamos, a seguir.

  • Participar das Assembleias

     Há uma grande discussão sobre a participação do condômino inadimplente em assembleia condominial. Isso porque o Código Civil determina expressamente no art. 1.335 que é direito do condômino votar nas deliberações da assembleia e delas participar, estando quite.

     Portanto, em tese o condômino somente pode participar se estiver com o condomínio pago, entretanto, há entendimento em sentido contrário de que o condômino pode participar das assembleias, mas se estiver devendo não poderá apenas votar em nenhum tema.

  • Usar áreas comuns

     É comum que os síndicos, e até mesmo os demais condôminos, exijam que o inadimplente não utilize áreas comuns como o salão de festas, churrasqueira, piscina etc. contudo, essa prática é vedada pelos Tribunais, pois em que pese a pessoa não estar com as contas em dia e isso poder ser considerado incoerente pelos demais, pois acabam gerando mais despesas na área comum sem que haja o pagamento

     O ato de impedir o uso de área comum pelos inadimplentes acaba expondo-os perante todos e por conta disso os Tribunais condenam os condomínios a pagar dano moral.

     Logo, não indicamos que os inadimplentes sejam impedidos de utilizar as áreas comuns, devendo ser tomada providências judiciais para a cobrança.

  • Candidatar-se a síndico

     Pessoas que não estão em dia com o pagamento de suas cotas não podem se candidatar a síndico. É o que determina o artigo 1.335 do Código Civil.

     Quais são as consequências da inadimplência em condomínios?

     A inadimplência prejudica a saúde financeira do condomínio. Diante dessa situação, é necessário realizar rateios extras com outros condôminos para ser possível honrar os compromissos.

     Isso gera insatisfação com a administração do síndico e tende a desarmonizar a convivência entre os moradores dos dois grupos (adimplentes e inadimplentes).

     Caso o índice de inadimplência em condomínios seja alto, as possibilidades de um grupo pequeno de condôminos conseguir assumir todas as despesas do lugar são baixas.

     Dessa forma, podem surgir dívidas com fornecedores e funcionários, além de comprometer o poder de compra dos itens fundamentais para manutenção condominial.

     Quais são as medidas que podem ser tomadas para reduzir a inadimplência?

     Podemos apontar algumas medidas que vão ajudar a diminuir a inadimplência em condomínios, mantendo a saúde financeira deles. Confira!

     1. Definir régua de cobrança

     A régua de cobrança controla a inadimplência por um mapeamento dos processos que o síndico desenvolverá a todos os moradores, como:

  • código de pagamento do boleto por SMS;
  • confirmação de pagamentos efetivados;
  • lembretes com a data de vencimento do boleto;
  • agradecimento pela efetivação de pagamentos.

     2. Definir estratégias para reduzir o valor da cota de condomínio

     Outra estratégia para diminuir a inadimplência em condomínios é diminuir o valor da cota. Para tanto, certas ações poderão ser implementadas:

  • economia de água e energia elétrica;
  • novas negociações com os fornecedores;
  • exclusão de horas extras na jornada de trabalho;
  • investimentos em soluções tecnológicas, como a portaria remota.

     Vale lembrar que os investimentos em tecnologia, além de contribuir para redução do valor da taxa condominial, também ajudam a valorizar o patrimônio.

     Se, por um lado, as despesas do condomínio tendem a diminuir, o valor de mercado das unidades tende a aumentar. E, mais pessoas ficarão interessadas em investir em imóveis em locais modernos e que oferecem melhor custo-benefício.

     A portaria remota pode gerar economia de até 50% nas mensalidades, porque não é mais necessário assumir encargos trabalhistas relacionados à contratação direta de porteiros. Esses encargos podem representar mais de 70% do valor das taxas de condomínios.

     3. Fazer campanhas para conscientização dos moradores

     É importante que os condôminos compreendam que o pagamento em dia é fundamental para o bom funcionamento do ambiente. Os moradores devem entender que a taxa condominial serve, por exemplo, para pagar funcionários, os quais precisam de dinheiro para sustentar suas famílias, principalmente em épocas críticas, como da pandemia de Covid-19.

     As campanhas de conscientização devem ressaltar que os valores pagos mensalmente ajudam na manutenção da limpeza, conservação e segurança das áreas públicas do condomínio.

     4. Disponibilizar o boleto de pagamento de forma prática

     Um software de gestão pode ser útil para administração de condomínios, a fim de tornar o boleto de pagamento mais acessível aos moradores. Desse modo, a inadimplência que ocorre por esquecimento tende a diminuir.

     É interessante facilitar a emissão da segunda via, permitindo que o condômino tenha autonomia ao acessar seus boletos por smartphone ou computador, e pagar com aplicativo do banco.

     5. Usar o Débito Direto Autorizado (DDA)

     O DDA (Débito Direto Autorizado) também é uma solução para reduzir a inadimplência. Por meio dele, os moradores recebem o boleto diretamente na conta-corrente e saldam a dívida sem a necessidade de impressão.

     Mas, não se trata de uma solução automática. Como o próprio nome diz, o correntista deve autorizar que o pagamento seja efetuado.

     Como esse sistema implica em alguns custos, ele é indicado para condomínios em que existe nível de inadimplência elevado. O correto é marcar uma Assembleia para analisar os prós e contras dessa estratégia e, depois, colocar em votação para a decisão final.

     6. Permitir o pagamento automático no cartão de crédito

     Além do DDA, é possível adotar o pagamento automático no cartão de crédito.

     Para implantar essa solução, cada condômino precisa cadastrar, somente uma vez, os dados de seu cartão de crédito para que a taxa mensal seja cobrada no automático, como acontece com outros serviços (Spotify, Netflix, contas de água e luz).

     7. Realizar cobranças rápidas e propor acordos com os inadimplentes

     O síndico deve monitorar a situação financeira do condomínio para identificar os moradores adimplentes e inadimplentes. Diante do segundo caso, cabe tomar ações rápidas com objetivo de assegurar o pagamento e a negociação do débito. Uma alternativa é parcelar a dívida.

     8. Contratar assessoria jurídica para cobrança

     Independentemente da taxa de inadimplência, é sempre interessante o condomínio possuir assessoria jurídica, pois a mesma poderá realizar cobranças prévias extrajudicialmente reduzindo a inadimplência e então executar judicialmente quem não pagar.

     Em situações assim, contar com o suporte de especialistas pode fazer grande diferença na regularização eficiente das dívidas e ainda manter bom relacionamento entre o síndico e os moradores que não pagam em dia. Assim, o profissional cumpre sua obrigação sem muita exposição às críticas e insatisfações.

     Fonte: DD Advogados

Condominial News 

 

 

 

 

 

 

 

 

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