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Taxa de Condomínio

     Aumento afetou principalmente edifícios com mais de 300 apartamentos, aponta levantamento do Data Lello

     O valor que o paulistano paga de condomínio por mês aumentou até 16% nos quatro primeiros meses deste ano, em relação a igual período de 2022. É o que apontam informações do Data Lello, frente estruturada de dados da Lello Condomínios. 

     Segundo o levantamento, a inadimplência no pagamento do condomínio oscilou apenas 0,4 ponto percentual em um ano, ficando em 2,76% do total de boletos em aberto após 60 dias do vencimento. 

     O maior aumento no custo do condomínio foi verificado nos prédios ou conjuntos de edifícios com mais de 300 apartamentos. 

     Os prédios que possuem entre 151 e 300 unidades apresentaram alta média de 15% no valor do condomínio. Já naqueles com 81 a 150 apartamentos a alta foi de 14%, enquanto os empreendimentos com 31 a 80 unidades tiveram aumento de 12% no valor do condomínio mensal.

     Os edifícios com até 30 apartamentos registraram 11% no valor da cota no primeiro quadrimestre de 2023, na comparação com o mesmo período de 2022. 

     Segundo Angélica Arbex, diretora da Lello Condomínios, a alta nas taxas condominiais, bem acima dos índices de inflação, se explica pelo expressivo aumento nas despesas com salários de funcionários e encargos, assim como os gastos com concessionárias de energia elétrica, água e gás, que somados são responsáveis por mais de 70% dos custos gerais dos edifícios. Ela explica que também houve influência do congelamento no orçamento dos condomínios durante os anos de pandemia de COVID-19.

     “A boa notícia é que a inadimplência média ainda permanece em níveis baixos e controlados, e isso é fundamental para manter o equilíbrio financeiro dos condomínios, assegurando que todas as despesas do dia a dia sejam honradas sem a necessidade da utilização de recursos do fundo de reserva para o pagamento de gastos ordinários. O equilíbrio entre a atualização da cota condominial e os recursos necessários para a valorização patrimonial dos condomínios é fundamental e tem que ser o foco de uma gestão responsável voltada para preservação dos interesses dos condôminos”, afirma a executiva.

     O levantamento mapeou os 10 bairros com valores mais altos de condomínios: Higienópolis, Vila Nova Conceição, Itaim Bibi, Indianópolis, Campo Belo, Paraíso, Cerqueira César, Moema, Perdizes e Sumaré são os bairros com a média mais alta, chegando a cerca de R$ 2.216,50 no caso de Higienópolis e R$ 1.204,18 no caso do Sumaré.

     Fonte: Assessoria | Lello

 

 

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O valor médio do condomínio em São Paulo é de R$ 832      O valor médio do condomínio em São Paulo é de R$ 832 Sergio Souza / Pexels / CreativeCommons
 

     O bairro Higienópolis, localizado na região central de São Paulo, é o local com o valor médio de condomínio mais caro de toda a capital paulista – é o que constatou um levantamento feito pelo Data Lello, frente de dados da administradora condominial Lello.

     Nesse bairro, os moradores de prédios pagam, em média, R$ 2.216,50 de condomínio todos os meses. Segundo a publicação Mapa dos Condomínios, esse valor é 2,66 vezes maior do que a média paga pelos cidadãos paulistanos, de R$ 832. O segundo valor mais alto é o da Vila Nova Conceição, onde proprietários e inquilinos pagam, em média, R$ 1.813, seguido pelo Itaim Bibi, com R$ 1.714,33 de taxa condominial mensal. pexels-pedro-jackson-predios-sao-paulo-higienopolis-tem-o-condominio-mais-caro-de-sp-aponta-levantamento.jpg

     Jardim Paulista, Indianópolis, Campo Belo, Paraíso, Cerqueira César, Moema e Perdizes são os outros bairros que compõem o top 10 — Foto: Pedro Jackson / Pexels / CreativeCommons

     O mapeamento também apurou a média paga segundo o perfil de cada condomínio. Nos prédios com menos apartamentos, com até 30 unidades, a taxa é, em média, de R$ 1.740. Já naqueles com 31 a 70 unidades, os moradores desembolsam R$ 1.037,40 por mês, nos edifícios entre 71 e 150, o valor mensal é R$ 769,60 e, nos que possuem mais de 150 apartamentos, o condomínio é, em média, R$ 496,60.

     Para compor a taxa condominial, é feito um rateio de todas as despesas do prédio dividido pelo total de unidades do edifício. "Nos bairros da cidade onde o condomínio é mais alto, encontramos mais prédios de apenas uma torre e com poucas unidades, além de um número mais elevado de funcionários, elevando o valor da cota paga pelos moradores", explica Angelica Arbex, diretora de Marketing da Lello Condomínios.

     O levantamento também apurou quais são os gastos que mais influenciam o valor do condomínio. Cerca de 46% das despesas dos prédios são com o pagamento de salários e encargos de funcionários. Outros 21% são gastos com contratos de manutenção e conservação e 19% são despesas com concessionárias (água, energia elétrica, gás). Os gastos com seguros e despesas administrativas representam apenas 11%, enquanto os valores despendidos para fundo de reserva e poupança respondem por 3% do total.

     O estudo, produzido com dados da Receita Federal e outros mapeados pela própria administradora, criou um ranking com os dez bairros que possuem as taxas condominiais mais altas da cidade de São Paulo. Confira!

  1. Higienópolis – R$ 2.216,50
  2. Vila Nova Conceição – R$ 1.813,50
  3. Itaim Bibi – R$ 1.714,33
  4. Jardim Paulista – R$ 1.711,48
  5. Indianópolis – R$ 1.657,83
  6. Campo Belo – R$ 1.594,83
  7. Paraíso – R$ 1.558,50
  8. Cerqueira César – R$ 1.432,50
  9. Moema – R$ 1.327,50
  10. Perdizes – R$ 1.304,18

     Por Fernanda Drumond

Condominial News

 

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