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     Com o primeiro bimestre de 2024 mostrando evolução e um mercado aquecido, a Associação Brasileira de Elétricos (ABVE) registrou um aumento nos números de vendas de carros elétricos em 2024. Segundo dados, os veículos 100% elétricos lideraram as vendas no mercado nacional no mês de fevereiro, tendo 3.639 emplacamentos, representando 34,6% dessa esfera do setor, que chegou ao total de 10.451. 

     Ganhando destaque no mercado brasileiro, a conversa sobre a recarga desses veículos vem crescendo em condomínios e empreendimentos imobiliários de todo o país, para melhor orientação das gestões condominiais a Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis – ABADI destacou informações relevantes para os condomínios. 

     Regulamentação

     Até o momento não existe uma regulamentação federal que obrigue a instalação de estações de recarga para os carros elétricos nos condomínios, assim a questão fica para a avaliação da gestão condominial com os moradores. Mas em cidades como São Paulo, por exemplo, a Lei Municipal 17.336/2020, destaca que novos projetos imobiliários, sejam eles residenciais ou comerciais, obrigatoriamente necessitam de solução para a recarga dos automóveis. 

     Condomínios antigos

     Para condomínios antigos, a sugestão da Associação é que seja realizado um estudo de viabilidade de laudos técnicos que possam dar segurança no projeto de instalação das fontes de transferência, evitando assim futuros problemas na estrutura dos empreendimentos. 

     Ressalvas 

     É importante lembrar que assuntos que envolvam a alteração estrutural de condomínios devem ser repassados em Assembleias e todas as instalações feitas precisam de avaliação técnica realizada por profissionais adequados. O síndico deve estar atento e não autorizar rotas alternativas para essas recargas, como uso de ponto de energia autônomo, para evitar que problemas futuros ocorram. 

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     No contexto pós-pandemia, as novas regras de trabalho, que permitem a atuação remota, são uma das principais tendências que afetam o mercado imobiliário, já que há uma relação clara entre a forma como vivemos e trabalhamos. Esta busca pela flexibilidade se adapta ao perfil de consumidor que não se interessa em adquirir um imóvel.

     Uma pesquisa da Agência Today mostrou que 80% dos jovens entre 25 e 39 anos preferem alugar um imóvel a comprá-lo. “O brasileiro está refletindo sobre as vantagens de viver de aluguel. Ainda há uma carga cultural grande para compra, mas muitos já perceberam que a aquisição nem sempre é a melhor opção”, diz o Diretor de Operações da incorporadora e gestora imobiliária Greystar, Cristiano Viola.

     Este novo cenário está fazendo com que muitas empresas apostem em empreendimentos voltados exclusivamente à locação, a exemplo do que já ocorre nos Estados Unidos, Europa e Ásia. “Estamos falando de um tipo de serviço muito comum no resto do mundo que está sendo tropicalizado. Uma nova forma de morar, que é uma consequência da forma como trabalhamos e estamos vivendo”, ressalta Viola.

     De acordo com ele, o objetivo desses empreendimentos é oferecer o melhor lugar possível para viver bem – incluindo áreas para home office, seja no espaço privativo ou nos coworkings. “Toda a infraestrutura desenvolvida é baseada nos hábitos de consumo e demandas da população local. No Brasil, além das tradicionais áreas comuns, os projetos tendem a garantir studio de podcast, área pet com pet wash, salas de spining e yoga e até mesmo o espaço para o churrasco”, esclarece.

     A tendência é que os projetos de locação flexível ataquem justamente as novas demandas da sociedade, como a locação temporária de maneira simples e profissional dentro deste contexto de trabalho dinâmico. “Nessa nova realidade, muitas pessoas buscam lugares para viver sem a obrigação de fazer um contrato de 30 meses. Na Greystar, a duração de cada contrato é variável, de acordo com a necessidade do cliente”, explica o Diretor de Operações da Greystar, Cristiano Viola.

     Os apartamentos nesse formato são entregues no padrão americano: com marcenaria de cozinha e banheiro, geladeira, forno, cooktop, depurador, micro-ondas, máquina lava e seca e ar-condicionado central. Existe ainda a possibilidade de optar por imóveis mobiliados. “Esse segmento é bastante consagrado em mercados internacionais. No Brasil, apesar de ainda ser recente, já está ganhando bastante força e tende a crescer cada vez mais por facilitar a vida dos moradores”, finaliza Viola.

     Fonte: Condo.news

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    Muitas pessoas acham que morar em condomínio é mais seguro. Mas, a realidade pode ser outra. Não contar com monitoramento, controle de acesso, videomonitoramento e outras soluções tecnológicas eficazes, é correr um grande risco de ataques e invasões. Adotar inovações pode ser um caminho seguro tanto para a gestão condominial quanto para quem frequenta o ambiente (síndicos, administradores, funcionários, prestadores de serviço e visitantes).

     A segurança dentro dos condomínios é um assunto que tem causado muita preocupação entre moradores e síndicos por todo o país, afinal o número de casos de invasões teve um crescimento notável na última década. A falta de um sistema de segurança eficiente pode ser um agravante.

     Ainda segundo o mesmo levantamento do Infocrim, apenas de janeiro a junho de 2022, esse número chegou a 2.494 ocorrências. Esse é um cenário alarmante não só para os condôminos, mas também para todos envolvidos (síndicos, administradores, funcionários, prestadores de serviços, etc).

     As estratégias usadas pelos assaltantes são diversas e nem todas as medidas de segurança pública são suficientes Além disso, muitos condomínios não dispõem de sistemas de segurança eficazes, ajudando a subir o número dos casos.

     Quais os riscos a que são expostos os condôminos?

     Para Cláudio Celino, professor, empresário, Mestre em Administração, pós-graduado em Engenharia de Telecomunicações e Engenheiro Eletricista, o primeiro risco básico é o de invasão do perímetro, ou seja, pessoas tentando invadir a área ao redor do condomínio.

     O segundo é ter acesso, mesmo pela portaria, de pessoas não desejadas que não foram convidadas e que são desafetos de alguns condôminos.

     Outro risco comum é o de furtos e roubos às residências, ou de sequestro dos moradores. Também há a possibilidade de quebra de privacidade, perturbação da ordem e vandalismo. Apesar de parecerem menores, são situações que impactam negativamente a vida do condômino.

     Sistemas de segurança modernos podem ser a solução ideal

     As situações listadas acima podem ser evitadas com a implantação de tecnologias eficientes para prevenir riscos no condomínio. Existe uma vasta gama de soluções disponíveis para trazer mais segurança ao condomínio, como:

     Controle de acesso com reconhecimento facial

     Com as medidas sanitárias de proteção contra o COVID-19, utilizar acesso via digital com os dedos é correr riscos de higiene e saúde, além de ser um sistema lento. Uma das tecnologias mais eficientes e rápidas é o controle de acesso com reconhecimento facial. Com ele, é possível gerenciar remotamente a entrada de moradores, visitantes e funcionários.

     Interfone inteligente

     O interfone inteligente é uma solução que facilita a comunicação entre a portaria e os moradores, e pode ser acessado por um smartphone com a possibilidade de visualizar a imagem do visitante que está na portaria em tempo real. Também pode se conectar ao ramal remoto, permitindo que o morador atenda o interfone da casa em qualquer lugar que estiver.

     Aplicativo de monitoramento

     Com o aplicativo instalado no celular, é possível fazer o monitoramento e gerenciamento do empreendimento por meio de uma plataforma de inteligência artificial completa. Dessa maneira, o smartphone pode ser usado para visualizar as imagens da câmera da portaria ou de áreas comuns, por exemplo.

     Videomonitoramento Inteligente

     Implantar um sistema de monitoramento com várias câmeras sem uma inteligência artificial e analítica pode ser uma falha. Por isso, a utilização de câmeras inteligentes é uma escolha segura. Com elas, é possível identificar situações que fogem do padrão por meio da detecção de intrusão e emitir um alerta em um mapa.

     Smart Sensors

     Os sensores de intrusão são dispositivos que monitoram a atividade em um determinado espaço e detectam movimentos ou alterações no ambiente. Existem sensores de presença, abertura/fechamento de portas e janelas, arrombamento, fumaça, incêndio e inundação. Quando acionado, ele envia uma notificação para o sistema de segurança.

     Sistema de segurança perimetral

     Funcionando a partir de plataformas como fibra óptica, drones, minas terrestres, infravermelho ou radares, esses sistemas identificam com precisão o local onde houve a tentativa de invasão do condomínio e exibem em um mapa em tempo real a localização exata.

     Por que adotar as soluções tecnológicas?

     "A maior parte dos erros de segurança que acontecem é por uma falha humana. As soluções inteligentes fazem tarefas complexas e repetitivas, que seriam difíceis para um colaborador fazer", diz o professor Cláudio. 

     Em um olhar geral, a adoção dessas tecnologias pode parecer algo complexo e custoso, mas, na prática, não é bem assim. Esses sistemas podem trabalhar de maneira integrada a partir de uma única plataforma multisserviços de fibra óptica.

     Ou seja, não há necessidade de buscar um fornecedor para cada um dos serviços. "Naturalmente, isso significa uma redução tanto nos gastos de implantação dessa tecnologia quanto nos gastos de manutenção dos sistemas", diz Cláudio.

     Esse é o conceito de Condomínio Inteligente: um empreendimento que une soluções inteligentes em um único projeto e a partir de uma única infraestrutura feita para durar décadas, totalmente modular e escalável.

     Fonte Terra

Condominial News

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Seu condomínio está amadurecido digitalmente?

     A adoção acelerada de tecnologias, seja de controles internos de processos, seja de automações de acesso de entrada, seja de capacitação de pessoas estimula constantemente a transformação digital nos empreendimentos, que cada vez mais, notam a importância de apresentarem soluções desenvolvidas para a evolução de procedimentos rotineiros e, principalmente apresentam soluções para os moradores.   

     Mas afinal, como podemos constatar que o condomínio está amadurecido digitalmente?    

     Promover a inserção ou transformação digital de um condomínio é muito complexo. Inúmeras variáveis influenciam na mudança de patamar digital e não é do dia para a noite que as mudanças são feitas e aceitas.

     É extremamente importante que o condomínio tenha um plano de estratégia a médio e longo prazo para o novo. Apresentar um plano, esclarecer cada passo e método que será adotado, entregar aos “stakeholders” qual será o papel de cada um, é fundamental para que o processo tenha sucesso garantido.

     E não podemos esquecer do processo de melhoria constante que essa adoção digital necessita. Desde uma atualização de configuração dos computadores, atualizações de sistemas operacionais, programas, funcionalidades e até atualizações de equipamentos como controladores de portão, controladores de funcionamento de bombas, manutenção de ar condicionado.

     E a migração digital da equipe que atua no condomínio? Não adianta entregar para um profissional o melhor equipamento, o melhor sistema, a melhor solução se ele não sabe pilotar. Nenhum sistema funciona sozinho. Sempre será necessário um responsável, mesmo que seja apenas uma pessoa!

     Avalie o que você tem de tecnologia aplicada no condomínio.

     Pense nas 3 variáveis importantes de tecnologias para o condomínio:

  •  Hardware
  •  Software
  •  Peopleware

     Na variável Hardware, avalie o que existe de moderno hoje no mercado e qual é o nível que está com seus equipamentos, desde computadores até equipamentos de uso do condomínio.
 Dê uma nota (por exemplo A, B ou C) sendo A para o item que está em conformidade com as melhores tecnologias existentes, B o item que precisa de atenção logo, logo e C o que precisa de intervenção urgente. Qualquer semelhança com a Matriz GUT não é mera coincidência.

     Na variável Software, busque o que o mercado tem de novidades. Não precisa contratar outras empresas de software, mas saiba o que existe de mais moderno para comparar e cobrar a empresa atual. Não use sistemas operacionais genéricos e piratas. Todo bom sistema precisa de um SO original e atualizado.

     E na variável Peopleware, analise o grau de conhecimento da sua equipe, faça reciclagens, chame profissionais para dar aulas de informática, procure instruí-los sobre como usar as melhores ferramentas que existem no condomínio e, principalmente, avalie qual é o nível de conhecimento do público, inclusive do seu morador… São jovens digitais? Geração X (nascidos entre 1965 a 1980), Y (nascidos entre 1991 a 1996), Z (nascidos entre 1997 a 2009) ou Alpha (nascidos após 2010).

     Esses indicativos são extremamente eficientes e relevantes para diagnosticar o momento digital que o condomínio vive. E os dados te ajudarão a traduzir as tendências do nosso mercado, tendências dos moradores e conduzir ações.

     Estar atualizado digitalmente é uma grande tendência dos condomínios novos e por que também não pode ser de condomínios mais velhinhos!? 

     Além disso, estar atualizado digitalmente é o que determina o sucesso de gestão e a valorização do patrimônio, diferenciando o condomínio no mercado.

     Quem sabe com esse diagnóstico, você consiga reconhecer o que seus moradores querem, quais produtos e serviços gostariam de consumir no condomínio, hábitos que são apoiados com a tecnologia e traduzir em benefícios para todos. Imagine descobrir que seus moradores se sentiriam mais confortáveis ao acionar a abertura do portão de veículos e automaticamente o elevador estivesse disponível no pavimento para evitar esperas?

     Viu? Esse ecossistema tecnológico dentro do condomínio se entrelaça e torna a vida de todos mais saudável, então, não deixe de fazer esse trabalho de analisar HardWare, Software e Peopleware, diagnosticar o momento do condomínio e traçar um plano para a maturidade digital.

     Fonte: Falando de Condomínio 

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