assédio (4)

     Um homem de 35 anos, identificado como Tadzio Ferreira, está sendo acusado de tentar beijar uma funcionária de 23 anos à força enquanto ela trabalhava no condomínio onde ele mora. Segundo a funcionária, não era a primeira vez que a situação acontecia, por isso ela foi até a delegacia da cidade pedir medida protetiva contra o morador. O caso aconteceu na tarde de ontem (29) no município de Dourados, cidade que fica a 250 km da Capital.  

     De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima estava trabalhando na portaria da piscina sentada em uma cadeira, quando o morador chegou, abraçou a vítima e tentou beijá-la, momento em que ela chamou a atenção dele, mesmo ela se esquivando ele ficou insistindo no abraço e na tentativa de beijar a vítima por alguns minutos.

     Vendo que ele não iria parar, ela tentou acionar os seguranças pelo rádio, mas a ação do autor fez com que a jovem derrubasse o rádio no chão, em seguida, ela conseguiu pegar e acionar os seguranças, momento em que o morador saiu do local.  

     Em depoimento, a vítima disse que a situação causou grande constrangimento, pois havia no local diversas pessoas, entre funcionários e moradores. A vítima procurou a administradora do local, que a acompanhou até a delegacia, pois essa não era a primeira vez que o morador tinha esse tipo de atitude com a jovem. 

     Segundo a funcionária, há aproximadamente dez dias por volta das 22h, Tadzio estava utilizando o campo de futebol sem ter feito reserva, e a vítima pediu para ele desocupar o local, momento em que o autor tentou agarrar e beijar a comunicante, mas ela conseguiu se desvencilhar do morador.

     Nesse dia ela comentou com o seu superior sobre o ocorrido, como o autor estava visivelmente embriagado ela resolveu não registrar ocorrência, mas não imaginava que o fato se repetiria. 

     Na delegacia a jovem pediu medidas protetivas de afastamento do autor, pois ela vai continuar exercendo seu trabalho no mesmo local e teme por sua integridade, que o autor possa novamente importuná-la ou fazer algo ainda mais grave.

     Fonte: CGN

Condominial News 

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     Uma decisão inédita, pelo menos na Baixada Santista, ocorreu em Praia Grande. O juiz Sérgio Castresi de Souza Castro, da 3ª. Vara Cível do Município, concedeu a tutela provisória de urgência, determinando a proibição de um morador do Condomínio Edifício Aramacá/Aruanã/Araucaia, de acessar as áreas comuns e particulares do imóvel.

     Ele deve inclusive desocupar seu apartamento, até 5 de fevereiro próximo, sob pena de remoção forçada com utilização de força policial. A decisão cabe recurso de apelação no prazo de 15 dias, a contar do próximo dia 21.

     O magistrado ainda fixou pena de R$ 10 mil por descumprimento de cada iniciativa de se manter no imóvel, podendo cada ato de ser comprovado por meio de testemunhas e documentos idôneos, em especial, boletim de ocorrência.

     “A Polícia Militar poderá ser acionada por qualquer morador ou empregado do edifício, caso o réu tente ou acesse as dependências do condomínio autor após o dia 5 de fevereiro, ficando desde já autorizado arrombamento da sua unidade particular, sem prejuízo da sua responsabilização na esfera criminal”, decidiu Castro.

     Segundo informa o juiz nos autos do processo, foi comprovada, com documentos idôneos, bem como a ata da assembleia condominial, a conduta antissocial do morador, por todas as desavenças com os vizinhos, pelo ambiente de temor criado no prédio, pelas ameaças e agressões proferidas.

     “O comportamento é comprovado por ata da assembleia condominial, abaixo-assinado, boletins de ocorrência e demais provas documentais. Inviável a vida em condomínio, os acontecimentos que justificam a sua exclusão não são pontuais, mas frequentes, colocando em risco a convivência com os demais moradores”, escreveu o magistrado, alertando que o morador poderá emprestar e alugar o imóvel, menos morar nele.

     Condutas Absurdas

     Segundo o advogado do condomínio, Thyago Garcia, a expulsão do condômino foi motivada por diversas condutas inadequadas do morador, como importunação sexual de vizinhas.

     “Inclusive, as importunações praticadas foram alvo de três representações criminais oferecidas por moradoras do condomínio. Uma das vítimas, por exemplo, foi injuriada pelo morador, que a chamou de ‘sapatona’ e ameaçou estuprá-la. O condômino tinha o costume de ‘espiar’ as vizinhas tomando banho pelas janelas de suas unidades. E não param por aí as importunações: o condômino tinha o costume de exibir seu órgão genital pelas dependências do condomínio”, revela. 

     O advogado revela ainda que quem repreendesse o condômino, era alvo de ameaças de morte, como, por exemplo, o síndico do condomínio, que sofreu com ameaças e até mesmo agressões por parte do morador.

     “Outra moradora também foi agredida pelo acusado. Ele frequentemente se dirigia à janela de seu banheiro para observá-la tomando banho. Ao ser confrontado, ele foi ofendida com palavrões. A moça comunicou a Polícia e foi lavrado boletim de ocorrência. Uma idosa também era espionada”.  

     Garcia revela que uma das moradoras do condomínio obteve êxito em conseguir judicialmente uma medida protetiva impedindo que o ele se aproximasse dela. “Tudo isso já denota que a personalidade do condômino era severamente prejudicada e não restou ao condomínio outra alternativa senão o ajuizamento da ação judicial pedindo a sua expulsão, o que foi bem deferido pelo judiciário em sede de liminar que, se suspensa, o juiz pode dar cumprimento à sentença de forma definitiva por conta da gravidade dos fatos”.

     O advogado lembra que Praia Grande teve um amplo crescimento populacional nos últimos anos, de forma vertical. “Até uns anos atrás, falar em expulsão de condômino antissocial era meio que impossível, porque existe na Constituição o direito de propriedade, mesmo para os agressores. Hoje, a tendência da Justiça é entender que existe o mesmo direito para os agredidos. Aqui na região é inédita e no Brasil deve ter umas três decisões semelhantes”, finaliza Garcia.

     Por Diário do Litoral

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     A influenciadora Gabriella Camello usou as redes sociais para relatar ter sido vítima de importunação sexual dentro da própria casa. Em vídeo que ela publicou em sua conta no Instagram, Camello conta que foi acordada com o zelador do seu prédio se masturbando aos pés da sua cama.

     De acordo com seu relato, o homem invadiu seu apartamento e foi flagrado por ela dentro do próprio quarto. Imagens de segurança do local mostram o homem descalço e sem uniforme se tocando ainda no corredor onde ficava o apartamento da influenciadora. O caso teria acontecido na manhã de Natal.

     “Véspera de Natal, cheguei umas 6h30 da manhã, acompanhada. Acordei às 7h15 da manhã e, logo depois de eu pegar no sono, eu escuto uns passos dentro do meu apartamento […] Quando eu resolvo abrir meus olhos, tem um homem com a mão no seu membro, no seu pênis”, conta.

     Ao perceber de quem se tratava, Gabriella conta que gritou o nome dele e o homem saiu correndo. Alguns minutos depois, ela conta que o zelador a envia algumas mensagens pelo WhatsApp avisando que teria entrado na casa da influenciadora para fazer a troca de algumas mercadorias que ele havia entregado errado.

     Mau atendimento e medida cautelar falha

     A influenciadora de 29 anos é moradora do Rio de Janeiro e conta que, algum tempo após o episódio, procurou atendimento na Delegacia de Atendimento a Mulher (Deam), no Centro do Rio, e ter se sido mau atendida no local.

    Ainda procurando por algum tipo de segurança, a carioca buscou a 13ª Delegacia de Polícia do RJ, em Copacabana, e só então conseguiu registrar boletim de ocorrência. Após o registro do BO, Gabriella também conseguiu uma medida cautelar que determinava o criminoso a manter uma distância de 500 metros dela.

     Mesmo após ter relatado o ocorrido para o síndico de seu prédio, o zelador continuou trabalhando no local. Com a medida protetiva, ela questionou o motivo para o homem ainda estar em seu prédio e foi então que a influenciadora descobriu que havia uma falha no documento: ele não valia para o “ambiente de trabalho” do criminoso.

     “E foi quando entro em choque mais uma vez e vejo que a medida cautelar que diz que ele tem que ficar a 500 metros longe de mim não vale para meu local de segurança, para minha própria casa, por se tratar do local de trabalho dele. Desde então, o condomínio não me presta nenhuma assistência”, afirma.

     Mesmo após os episódios relatado, o homem continuou trabalhando normalmente e Gabriella conta que levou um susto quando cruzou com ele. “Eu me senti desamparada”, disse. Segundo ela, o síndico do seu prédio disse que não poderia afastá-lo “de repente” e que ele chegou a rir quando soube do que tinha acontecido.

     O importunador só foi demitido do local após a influenciadora expor o caso nas redes sociais.

     Por: Metrópolis 

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     Uma porteira foi agredida por um morador do prédio onde ela trabalha, no Flamengo, bairro da zona sul do Rio de Janeiro. Imagens de câmeras de segurança do dia 27 de setembro mostram o geógrafo Ronaldo Wilken, morador do edifício, discutindo com Joyce Caroline Fernandes, 27, e em seguida, agredindo a funcionária com tapas e cotoveladas.

     Nas imagens, é possível ver quando um segundo morador chega ao edifício com um cachorro e tenta impedir a agressão, saindo em defesa da porteira. O caso foi registrado na 9ª DP, Catete, e esse não foi o primeiro registro de ocorrência contra o mordor.

     "É um sentimento horrível. Tive crises de ansiedade, não tenho cabeça para voltar ao meu trabalho e a única pessoa que se solidarizou comigo foi o morador que aparece no vídeo me defendendo. O síndico ligou apenas para informar que seriam descontados os dias que tirei de licença médica", lamenta a porteira Joyce Caroline, ao UOL.

     Em 15 de agosto, Joyce afirma ter sofrido assédio sexual de um zelador do prédio e chegou a fazer registro de ocorrência na Delegacia da Mulher. Assustada com a situação, a vítima conta que tirou 14 dias de licença no trabalho, mas, mesmo após a denúncia, nada aconteceu com o assediador.

     A vítima conta que o suspeito tinha saído em defesa do zelador: "Ele disse que eu estava inventando aquilo tudo, que não houve assédio, que eu não teria como provar nada, que eu era doente, problemática e disse que queria que eu 'vazasse' dali", disse a porteira.

     Com as ameaças, Joyce ficou assustada, registrou a ocorrência contra o morador e foi afastada novamente do trabalho. Quando retornou, soube que Ronaldo estava viajando e ficou mais aliviada, já que não o encontraria.

     Dias depois, quando retornou ao prédio, assim que Ronaldo se aproximou da portaria, a Joyce começou a gravar o áudio.

     "Assim que ele me viu, perguntou o que eu ainda estava fazendo ali, por que não pedi demissão e se eu me achava bonita para sofrer assédio", relatou a porteira, que foi agredida em seguida.

     A vítima trabalha no prédio há dois anos e oito meses e foi agredida no rosto e nos braços. Após as agressões, ela chamou a polícia, que foi até o local para levar os dois à delegacia.

     De acordo com a polícia civil, os casos foram registrados na 9ª DP (Catete) como ameaça, lesão corporal e injúria. Em nota, a corporação afirmou que foi ouvida em sede policial e o caso foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim).

     O UOL entrou em contato com Ronaldo Wilken por mensagem, mas não obteve resposta até o momento. À TV Globo, ele negou as agressões, mas disse que não se manifestaria até consultar seus advogados. A reportagem também tentou contato, por telefone, com o condomínio do prédio, mas não foi atendida.

     Fonte: UOL

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