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8 de Março - Dia Internacional da Mulher

     No dia 8 de março é celebrado o Dia Internacional da Mulher, data oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975. Em homenagem ao dia e a essas mulheres que se dedicam diariamente ao bem estar de comunidades por todo o país, criamos esse artigo sobre o Dia da Mulher no condomínio.

     Em seguida você vai ler:

     Origem Dia Internacional da Mulher

     Diferente ao que muitas pessoas pensam, o Dia Internacional das Mulheres não começou com apenas um evento específico. A data comemorativa teve como origem uma série de eventos e passeatas que reivindicavam melhores situações de vida e de trabalho para mulheres ao redor do mundo, que ocorreram durante o final do século 19 e 20.

     Destes, alguns dos principais eventos foram:

  • Uma conferência internacional de mulheres realizada em 1910 na cidade de Copenhague, capital da Dinamarca.
  • Uma grande passeata que reuniu cerca de 15 mil mulheres, em fevereiro de 1909, na cidade de Nova York (EUA), que pediam por melhores condições de trabalho.

     Já em 1975, a ONU definiu que 08 de março seria o Dia Internacional da Mulher, com o objetivo de relembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas de todas as mulheres do mundo.

     Por que ainda se comemora o Dia da Mulher no condomínio?

     Mais do que um dia para homenagens, mensagens, decoração e lembrancinha de dia da mulher no condomínio, o 8 de março serve como um lembrete para todos de que ainda há muitas mudanças a serem feitas na nossa sociedade. Alguns exemplos são:

  • A diferença salarial entre homens e mulheres.
  • Fim da violência contra mulher.

     Cada vez mais incentivos para que mulheres assumam posições de liderança em empresas (e condomínios!)

     Preocupação em criar ambientes onde mulheres se sentem seguras para ir, vir e se expressar.

     Afinal, um ambiente seguro para uma mulher, certamente é seguro para todos – e condomínios não ficam fora disso.

     Síndicas mulheres no Brasil: Dados

     Você sabia que existem mais mulheres exercendo o cargo de síndico do condomínio do que homens? De acordo com dados da Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais (ABRASSP) divulgados em setembro de 2017, as síndicas são maioria no país.

     Confira os números:

     Dos mais de 421 mil síndicos contabilizados pela organização, 51% são mulheres.

     Isso indica que as mulheres síndicas são peça-chave na manutenção da indústria condominial, área que movimenta mais de R$ 165 bilhões por ano.

     Você pode ver a pesquisa completa da ABRASSP diretamente no site da associação.

     Fonte: Townsq

     O Condominial News deseja a todas as mulheres um Feliz Dia!

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     No mês da Mulher, a Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC) – entidade que congrega as maiores administradoras de condomínios do País e responsável por 53% de sua gestão, só na Grande São Paulo – reforça seu apoio mais uma vez nas ações contra a violência doméstica, buscando informar síndicos sobre como proceder nessas situações.

     No Estado de São Paulo, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, nos último três meses, foram registradas 22.890 ocorrências de violência contra a mulher. Entre os casos, os principais foram lesão corporal dolosa, calúnia – difamação – injúria e ameaça. No mesmo período, 38 mulheres foram mortas.

     Ainda, de acordo com os últimos dados do Infocrim, só em janeiro deste ano, 18 feminicídios foram registrados no Estado, um aumento de 50%, na comparação com janeiro de 2022.

     No dia 15 de setembro de 2021, foi sancionada Lei Estadual 17.406, que obriga condomínios residenciais e comerciais a acionarem órgãos de segurança pública sobre qualquer indício de violência doméstica e familiar contra mulheres, além de crianças, adolescentes e idosos. 

     De acordo com o presidente da AABIC, José Roberto Graiche Junior, as administradoras têm criado iniciativas e ações educativas de funcionários e condôminos, de forma clara e objetiva, por meio de cartilhas, palestras ou núcleos de apoio para incentivar as denúncias.

     “A lei vem para proteger as vítimas e o condomínio deve estimular a notificação e prestação de socorro em caso de violência. Há uma impressão errada de que é invasão de privacidade denunciar ou se envolver em briga familiar, mas a verdade é que a denúncia pode salvar a vida de alguém”, diz.

     Durante o isolamento social, em função da pandemia da Covid-19, os números de ocorrências deste gênero registraram alta significativa. Agressões verbais e ameaças que transcendem as paredes, em gritos escutados da portaria e pelas janelas vizinhas ficaram mais frequentes, expostas e ganharam destaques.

     Mediante aos números elevados, ao longo dos últimos dois anos, surgiram as primeiras iniciativas para ajudar possíveis vítimas de violência, moradores dos condomínios, como os recados nos elevadores que diziam: “Você não está sozinha”.

     A partir daí, cada vez mais síndicos, porteiros e vizinhos foram implicados a romper com a lógica de que “em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”.

     De acordo com a determinação da Lei Estadual 17.406/2021, os condomínios deverão comunicar à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher da Polícia Civil ou ao órgão de segurança pública quando houver, em suas unidades condominiais ou nas áreas comuns, a ocorrência ou indícios de episódios de violência doméstica e familiar contra mulheres, crianças, adolescentes ou idosos.

     A comunicação dos episódios de violência em andamento deverá ser feita de imediato, por ligação telefônica ou aplicativo. Nos casos já ocorridos, poderão ser comunicados por via física ou digital, no prazo de 24 horas após a ciência do fato.

     Além da obrigação de comunicar quando os fatos acontecem, também é essencial que haja a correta sinalização no condomínio a respeito dos casos de violência.

     Todos os condomínios devem fixar cartazes e comunicados em áreas comuns, divulgando essas informações a respeito da lei. A proposta é reforçar o incentivo para que os moradores notifiquem também o síndico ou o administrador sempre que presenciarem um episódio do tipo.

     “Discutimos ações preventivas, criamos procedimentos educativos e após a aprovação da lei, o ato de denunciar, muitas vezes, funciona como ferramenta para inibir a ação, uma vez que o agressor sabe que alguém pode denunciá-lo. Violência é intolerável e é um dever de todo cidadão denunciar casos de agressão e socorrer quem precisa”, diz o presidente da AABIC.

     Por Sindiconet

Condominial News     

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Atuação das mulheres em gestão de condomínio

     Realizar a conciliação de conflitos entre moradores de condomínios é uma ferramenta que facilita a vida social, financeira e jurídica de todos.

     Essa função embora seja considerada como uma nova cultura de gestão, ela já é praticada há eras pelas mulheres da família a muitas gerações. E seguindo a importância do síndico dentro do condomínio é possível ter a dimensão de toda essa administração, sendo a ponte entre os moradores e a administradora.

     A síndica tem a capacidade de se colocar no lugar do outro e com isso analisar diversas estratégias para a resolver situações conflituosas. De uma maneira geral, quando a mulher assume o cargo de síndica, rejuvenesce o condomínio, adota novas estratégias, delega funções e acompanha o processo de execução, preocupando-se com detalhes que muitas vezes passam despercebidos pelos homens.

     Fique um pouco mais por dentro da atuação das mulheres neste mercado de gestão de condomínios.

     Síndica profissional

     É uma pessoa contratada pelo condomínio para exercer a função de síndico do local. Ao contrário da síndica moradora, o vínculo da síndica profissional com o condomínio é focado na prestação de serviço. Sendo assim, ela não pode ser moradora e nem proprietária de um imóvel no empreendimento.

     Cabe ressaltar que, para ser síndica, a mulher necessita de um curso de capacitação nessa área e, aprenderá mais sobre a gestão de condomínios, leis, regras de boa convivência e muito mais.

     Por todos esses pontos, a procura por síndicas tem sido a escolha mais acertada quando se trata de fazer uma gestão competente de qualquer tipo de condomínio. Muitas tem mudado de profissão para se dedicar a esse novo mercado de trabalho.

     Sabe o que é preciso para ser uma síndica?

     Para ser uma síndica profissional é preciso possuir conhecimento sobre as melhores formas de atender as demandas condominiais. Além disso, a síndica deve ter as seguintes habilidades:

     • Conhecimento em áreas estratégicas
     Para administrar um condomínio a síndica tem que lidar com diversas áreas, como: administração, contabilidade, finanças, recursos humanos, direito trabalhista. E garantir que não existam pendências e que o caixa do condomínio está sempre com reserva.

     • Organização
     É comum que uma síndica esteja à frente da administração de vários condomínios. Sendo assim, é preciso que ela seja organizada a fim de não se confundir com relação aos problemas de cada condomínio, aos documentos etc.

     • Inteligência emocional
     O dia-dia de uma síndica profissional é estar preparada para resolver atritos entre usuários e moradores de condomínios.

     Para isso, é importante que a síndica tenha calma o suficiente e que seja sempre imparcial, orientando da forma devida todos os envolvidos.

     • Boa comunicação
     Como a síndica profissional está em comunicação com todos o tempo todo: moradores, a administradora dos condomínios, possíveis empresas para adquirir itens de reforma etc.

     É sempre bom que esteja atenta em realizar suas orientações de forma clara e baseada nas normas do condomínio, para não ocorrer dúvidas ou questionamentos posteriores e assim, cultivar o bom relacionamento com condôminos e funcionário.

     • Disciplina
     Sempre trabalhar de forma autônoma e independente com disciplina essa síndica profissional conseguira fazer a administração correta de todos os condomínios que estiverem em suas mãos simultaneamente.

     Novo mercado de trabalho para as mulheres

     Em pleno crescimento, o mercado de síndico é ainda dominado por síndico homens. No entanto, síndicas mulheres estão mudando esse cenário diariamente.

     Por isso, muitas mulheres que desejam seguir a carreira como síndica profissional, estão se aventurando, mesmo sendo um mercado difícil, com o trabalho árduo, mas com a certeza de fazer a diferença nas vidas das pessoas valer a pena o desafio.

     As mulheres têm sido cada vez mais numerosas na gestão dos condomínios e esse é um reflexo da independência que elas adquiriram.

     O que pode ser visto como fraqueza se revela como um ponto forte da atuação da mulher, que é a sensibilidade.

     O mundo muda e as pessoas precisam se adaptar às mudanças. As mulheres, com sua sensibilidade e responsabilidade, estão mais propensas a se a ter resiliência e ajudar na mudança daqueles que estão ao seu redor.

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